Com apenas 10 anos e considerada uma das atletas mais promissoras de sua geração, a capixaba Ana Dagostini, a Aninha, vem conquistando cada vez mais sucesso e resultados valorosos em sua carreira.
A linharense é a capixaba com a melhor colocação no ranking brasileiro de base, ficando entre as cinco melhores da categoria sub-12 na temporada de 2022. A jovem já participou de mais de 30 competições ao redor do mundo, e recentemente surfou nas famosas ondas do Havaí, nos Estados Unidos, na região de North Shore. “Fui para treinar nas ondas mais fortes e para chegar aqui no Espírito Santo sem ter medo e surfar mais a vontade”, disse Aninha em entrevista ao ES2, da TV Gazeta.
Tímida diante das câmeras, mas muito esperta em alto mar, Aninha está no meio esportivo desde os três anos, graças aos pais. A jovem é filha do ex-surfista profissional Benito Dagostini e da oceanógrafa e também surfista Maíra Pessoti. Na infância, acompanhava os pais em competições ao redor do Estado e tomou gosto pelo surfe.
“A brincadeira foi ficando mais séria e fui demonstrando interesse em participar dos eventos que meu pai participava. Comecei por Linhares e depois fui para outras competições em Guriri, Jacaraípe, e Praia d’Ulé, por exemplo”, explica Aninha.
Conquistando sucesso em torneios locais, a capixaba passou a desbravar o mar em outros estados. Participando constantemente de provas do Circuito Carioca de Surfe, Aninha sempre está entre as melhores competidoras de sua categoria. Além do Rio, também esteve no Nordeste, onde faturou o 2º lugar no Circuito Brasileiro Sub-12.
Para tantas competições e provas cada vez mais duras, Ana se inspira em atletas consagrados mundialmente. “Me inspiro bastante no Filipe Toledo, que é o atual campeão mundial, e também na havaiana Carissa More. Meu maior sonho é ser campeã como os melhores surfistas do mundo e um dia participar das Olimpíadas”, conta.
A jovem ainda tem dois anos de disputas com a categoria sub-12 e tem um calendário com competições em cinco estados na temporada de 2023. Para todo esse esforço, Aninha visa um futuro promissor. “Quero me divertir nesse processo. Sei que vai ser uma longa jornada, mas vou buscar classificações em eventos estaduais, nacionais e até internacionais”, finaliza a capixaba, com esperança.
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