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Entenda como funciona o Mundial de Parapente que colore o céu de Castelo

Entenda como funciona o Mundial de Parapente que colore o céu de Castelo

Atletas de mais de 40 países disputaram o Campeonato Britânico da categoria, e atualmente competem pela Copa do Mundo

Publicado em 22 de março de 2023 às 10:08

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Mais de 120 pilotos colorem o céu do ES em provas de parapente
Mais de 120 pilotos colorem o céu do ES em provas de parapente. (Divulgação / Paragliding World Cup)
João Barbosa
Estagiário / [email protected]

A cidade de Castelo, na Região Sul do Espírito Santo, está agitada desde o início de março graças às competições internacionais de parapente realizadas na Rampa de Ubá. Por lá, atletas de todo o mundo disputaram uma das etapas do Campeonato Britânico, e desde o último sábado (18), mais de 125 pilotos de 40 países decolam para a disputa da 1ª etapa da Copa do Mundo da categoria.

Castelo é costumeiramente procurada para competições nacionais e internacionais de parapente, já que possui clima e ambiente propício para a realização do esporte. Mas e como funciona todo esse espetáculo no céu? Quais são as regras? A Gazeta te explica.

  • Estudo: Os pilotos só são liberados para levantarem voo após a comissão da prova apresentar um estudo do clima no dia de voar. As informações vêm em um briefing antes de cada competição.
  • Percurso: A comissão apresenta para todos os competidores a rota do voo. Quem não cumprir qualquer uma das etapas não soma pontos no campeonato. 
  • Controle: Após a decolagem da Rampa de Ubá, os pontos são contados na comprovação do trajeto por meio de checagem do GPS dos competidores. 
  • Pontuação: Quem completa o circuito em menor tempo pode acumular até 1.000 pontos por rodada. 
  • Campeão: No último dia de competição, os pontos de cada dia de prova são somados e quem alcançar mais pontos é declarado o grande campeão da etapa. Segundo e terceiro lugares também são premiados.

Incentivo ao turismo e a economia

De acordo com Frank Brown, um dos organizadores e atletas das competições em Castelo, os pilotos passam por mais de 10 localidades pelo céu capixaba, como Vargem Alta, na Rampa do Mirante, Jerônimo Monteiro, Cachoeiro de Itapemirim, Estrela do Norte, Burarama, Mundo Novo, Itaoca e São Vicente, entre outras. 

“Essas duas competições estão trazendo cerca de 250 atletas ao Espírito Santo que vão passar praticamente um mês por aqui. Além do esporte, as competições fomentam o turismo no Estado. Teremos competições seguras, que vão chamar a atenção dos pilotos para o ES. Temos atletas de diversos países e vamos fomentar o poder do Estado em receber competições de grande porte para o mundo inteiro. Por fim, só esperamos que as condições climáticas nos ajudem”, comentou Frank.

Ao fim da etapa de Castelo, os competidores vão se preparar para dar continuidade ao circuito em provas realizadas na Espanha, Romênia, Turquia, Coreia do Sul e retornam ao Espírito Santo para a grande final da Copa do Mundo, que será realizada em Baixo Guandu, na região noroeste do Estado, em março de 2024.

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