O lutador capixaba Esquiva Falcão está se preparando para uma luta importante. O pugilista vai enfrentar o alemão Vincenzo Gualtieri na disputa do cinturão mundial do peso-médio (até 72,6 kg) da Federação Internacional de Boxe (FIB). O desafio será na casa do adversário, no próximo sábado (1), na cidade de Wuppertal, localizada na região administrativa de Düsseldorf.
Atualmente, o brasileiro lidera o ranking mundial, com 30 lutas e 30 vitórias, 20 delas por nocaute. Além dos números impressionantes ele também foi o primeiro boxeador brasileiro a conquistar uma medalha de prata em uma Olimpíada.
Esquiva fez parte da sua preparação na Califórnia, Estados Unidos, orientado pelo experiente técnico Robert Garcia. Ele está na Alemanha desde o dia 23 e enfrenta um grande desafio a dias da luta: a falta de estrutura para treinar.
O atleta brasileiro se pronunciou em suas redes pessoais mostrando um pouco dos desafios que vem enfrentando na Alemanha. Hotel isolado e sem academias por perto, além da falta de equipamentos para treinar e controlar o peso foram algumas das reclamações do atleta.
No entanto, o lutador parece estar superando as dificuldades. “Última semana, últimos sacrifícios. Mas eu sou assim, pra mim agora é tudo ou nada e nós vamos pra cima! Tem dez anos que eu estou esperando esse momento e eu vou levar esse cinturão pra casa!”, afirmou Esquiva, que, junto de sua equipe, já conseguiu os materiais necessários para treinar e controlar o seu peso.
O adversário inicial do capixaba para a disputa do cinturão era Gennady Golovkin, do Cazaquistão. O confronto ocorreria em Los Angeles e chegou até a ser anunciado, porém as negociações não se concretizaram.
Após a desistência, diversos nomes foram especulados para participarem da luta, até fecharem com o alemão Vincenzo Gualtieri, que atualmente é o terceiro do ranking, com 21 lutas, 20 vitórias (7 por KO) e 1 empate.
Esquiva não sobre nos ringues desde maio de 2022 por conta da indefinição do adversário. Segundo ele, isso não afetou sua preparação. “Os treinamentos não pararam. Tenho treinado muito forte porque eu sabia que ia chegar esse momento de lutar pelo cinturão mundial. Eu já tenho experiência no boxe olímpico e no boxe profissional e isso acontece. Tem anos que você luta muitas vezes, anos que você luta uma única vez, então eu não fico nervoso”, explica.
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