Uma ex-namorada de João Paulo Azevedo, surfista capixaba que foi filmado dando um soco em uma atleta em Bali, fez uma postagem, em suas redes sociais, revelando também já ter sido vítima de violência durante seu relacionamento com ele, entre 2018 e 2019. Carol Braga, de 41 anos, mostrou, inclusive, fotos com marcas no rosto e disse que foi hospitalizada com traumatismo craniano.
Ela conta que resolveu revelar sua história após saber da notícia de agressão de JP Azevedo, como é mais conhecido, contra a surfista norte-americana Sara Taylor, em Bali, na Indonésia, na última quarta-feira (5).
Na legenda da postagem, ela conta que terminou o relacionamento justamente depois de "ter sido agredida fortemente" e que ficou com tanta vergonha do que ocorreu que chegou a se isolar durante três meses em uma pousada até que as marcas físicas sumissem. "Mas as do coração ainda duram. É muito difícil tudo isso, porque eu o amei."
Nos comentários, Carol vítima que diversas de mensagens de apoio após ter falado sobre o assunto, inclusive de atletas famosos, como os surfistas Filipe Toledo e Gabriel Medina e a lutadora Kyra Gracie.
De acordo a vítima, João Paulo foi denunciado pela Lei Maria da Penha na época da agressão e ficou preso pouco mais de uma semana, informa o site ge.globocom.
A norte-americana Sara Taylor foi agredida pelo capixaba JP Azevedo depois de uma disputa por onda em Bali. Ela levou um soco na cabeça e compartilhou um vídeo com as agressões, tanto no mar como na praia, em seu perfil no Instagram.
A comunidade do surfe conseguiu identificar o agressor com o apoio das redes sociais. Nomes como Kelly Slater e Filipe Toledo ajudaram a compartilhar o vídeo.
Em entrevista para A Gazeta, JP disse que bateu na americana por se confundir e "achar que ela era um homem".
Segundo o capixaba, a confusão teria começado quando ele foi defender um amigo ainda dentro do mar. Em conversa com a reportagem, JP Azevedo também relatou que a briga continuou em solo, pois Sara não aceitou seu pedido de desculpas.
“Não sei como a confusão começou de fato. Vi ela empurrando meu amigo, achei que era um homem e fui defender. Depois que bati, eu vi que ela estava usando sutiã, pedi desculpas e ela não aceitou. Quando estávamos no solo, ela foi no meu carro, pegou minha prancha e começou a quebrar. A partir daí eu só me defendi”, diz JP.
Nas redes sociais, diversos comentários criticam a postura do atleta capixaba, que afirmou estar recebendo ameaças. “Muita gente está me enviando mensagens sem nem ter noção do que aconteceu. Estão tirando conclusões precipitadas e esse vídeo está editado. Eu nunca, em hipótese alguma, bateria em alguma mulher”, complementou o João Paulo, que após o episódio desativou suas redes sociais na internet.
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