O campeonato da Fórmula 1 chegará a sua metade ao final do GP da Áustria, que será disputado neste domingo (10), no circuito Red Bull Ring. Será a segunda sprint da temporada, ou seja, 34 pontos estarão em jogo ao longo do final de semana. Mesmo assim, Max Verstappen chega a Spielberg sabendo que seguirá na liderança do campeonato independentemente do resultado, já que tem justamente 34 pontos de vantagem para o segundo colocado, Sergio Perez, e ganha no critério de desempate (que é o número de vitórias).
De qualquer maneira, é uma oportunidade para o terceiro colocado, Charles Leclerc, recuperar o prejuízo que teve na primeira sprint, em Imola, na quarta etapa do campeonato, quando era líder e viu Verstappen vencer no sábado e conquistar os oito pontos da corrida que forma o grid de largada para o domingo, e depois repetir a dose no domingo, com direito a ponto extra pela volta mais rápida. Leclerc precisa de um bom resultado após uma sequência de erros da Ferrari e quebras do motor que tiraram, potencialmente, quatro vitórias do monegasco nas últimas cinco provas.
CARACTERÍSTICAS DA PISTA
Trata-se de uma das pistas mais curtas do campeonato, ao mesmo tempo em que todas as retas têm zonas de DRS. Essa será uma combinação interessante com os novos carros já que, como ficou comprovado em Silverstone, os pilotos estão conseguindo seguir um ao outro mais de perto neste ano. Com o DRS para ajudar, então, se o rendimento dos carros estiver próximo, a corrida promete. Além disso, a pista curta também significa que detalhes vão definir a classificação.
A altitude (que é semelhante à do circuito de Interlagos) faz com que o resfriamento dos motores sofra, e costuma haver diferenças no rendimento de cada motor em relação ao que normalmente acontece na temporada, principalmente ao longo da corrida. Isso porque o turbo tem de girar mais rápido para compensar a menor taxa de oxigênio do ar, e isso gera mais calor.
Mesmo com o regulamento do ano passado, era comum ver carros sofrendo para chegar inteiros na Áustria devido às zebras, que são mais altas que o normal. Com esses carros de 2022, que andam mais próximos ao solo e que produzem muita pressão aerodinâmica na parte inferior do assoalho, ficar longe das zebras mais altas será ainda mais importante.
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