Celeiro de atletas da ginástica rítmica que figuram no cenário nacional e mundial, o Ginásio de Ginástica Rítmica e Artística Eduarda Mello Queiroz Rodrigues Pinho, situado no Complexo Esportivo Jayme Navarro de Carvalho, na Sesport, em Bento Ferreira, na Capital, agora faz parte da rede de Centro de Excelência Loterias Caixa Jovem Promessa de Ginástica.
Em solenidade realizada na tarde desta terça-feira (30), a iniciativa foi oficializada e contou com a presença de dirigentes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e da Federação do Espírito Santo de Ginástica (FESG).
O projeto tem como objetivo proporcionar inclusão social, massificação da ginástica, fomento ao esporte, descoberta de novos talentos e capacitação profissional da modalidade.
“É um momento muito especial que estamos vivendo aqui hoje. Tivemos a possibilidade de ver ginastas de várias gerações. A nossa maior felicidade é plantar uma sementinha e fomentar um projeto belíssimo como esse”, disse Luciene Resende, presidente da CBG.
Durante a apresentação da parceria, diversas atletas do Espírito Santo se apresentaram para o público e para as autoridades presentes, como José Carlos Nunes, secretário de esportes e lazer do ES, Mônika Queiroz, presidente da FESG, e Paulo Wanderley, presidente do COB.
O presidente do COB, que é capixaba e frequentava o local durante o período de sua graduação em Educação Física, elogiou o trabalho que o Governo do Estado vem realizando no esporte.
“Estou muito honrado e feliz de estar neste centro que conheço há décadas. Fico feliz em participar desta inauguração, porque sei do trabalho feito no Espírito Santo na ginástica rítmica, que é uma potência nacional. Este é um verdadeiro celeiro da ginástica rítmica do Brasil e espero que continue assim”, disse Paulo Wanderley.
Quem também se apresentou foi a capixaba Geovanna Santos, atleta da ginástica rítmica que disputou as Olimpíadas de Tóquio em 2021, e dona das medalhas de ouro no Mundial do Marrocos e do Pan-Americano do Rio, em 2021.
Focada na disputa dos Jogos Olímpicos de Paris, que serão realizados em 2024, Geovanna valorizou o espaço e a parceria entre Caixa, CBG e FESG, frisando que será de suma importância para seus treinamentos, além de ser um local para o fomento da prática esportiva entre as atletas mais jovens.
“Ter um ginásio só para a ginástica rítmica é um privilégio para nós atletas da modalidade. Eu comecei no alto rendimento em Vitória, treinando no Audifax [Barcelos], o ginásio ao lado e agora é muito gratificante ter um espaço só para a nossa ginástica”, disse Geovanna.
Antes da inauguração do ginásio Eduarda Mello, as atletas de ginástica precisavam dividir o espaço com outras modalidades, o que tirava o foco e a qualidade de diversos pontos do treinamento. Para Geovanna, que é um dos principais nomes do Brasil na ginástica rítmica, ter um local próprio para os treinamentos é muito importante.
“Fico muito feliz com esse projeto que visa desde a base até o alto rendimento, é bom ver que as novas gerações vão poder contar com essa oportunidade”, finalizou Geovanna.
“Muito importante que esse projeto tenha o objetivo de estar espalhando para a população em geral a ideia de que as crianças e os jovens precisam, sim, de estar praticando alguma atividade física. Daqui saem novos talentos, pois formamos crianças que podem vir a se tornar atletas olímpicas”, iniciou Mônika Queiroz, presidente da FESG.
Ela aponta ainda que o esporte é uma ferramenta de inclusão e melhoria, já que atua de forma positiva em todas as sociedades.
“O objetivo maior é mostrar que podemos ter um mundo melhor, mais organizado e sensibilizado se tivermos cada vez mais pessoas em um projeto esportivo como esse. Porque é no esporte que aprendemos sobre o respeito às individualidades para podermos trabalhar em conjunto com outras pessoas”.
Mônika frisa que a FESG trabalha em conjunto com a CBG para que projetos ainda maiores se espalhem pelo Espírito Santo.
“Estamos lado a lado com a Confederação Brasileira de Ginástica. Temos grandes objetivos, como tentar trazer uma Copa do Mundo, uma etapa de um campeonato internacional, pois isso dá muita visibilidade ao Estado. E para isso, é importante que estejamos alinhados e organizados às exigências dos órgãos internacionais, como o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Federação Internacional de Ginástica (FIG), então é possível sim que tenhamos um evento de grande porte aqui no Espírito Santo”, finalizou a dirigente da FESG.
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