Na noite de quarta-feira (20) e na tarde desta quinta-feira (21), o judoca capixaba Nacif Elias publicou sua opinião nas redes sociais de A Gazeta sua visão sobre a detenção de Daniel Alves, que foi condenado por estupro na Espanha, em razão de uma violência contra uma mulher ocorrida em dezembro de 2022.
A publicação, que traz uma notícia sobre o caso Robinho, virou um palco de discussão sobre os casos de estupro que envolvem jogadores de futebol. E o judoca respondeu a um leitor que pontou que o pagamento de um alto valor em dinheiro foi suficiente para libertar um homem condenado por estupro. "Como você comprova que ele a estuprou? A menina foi à força ao banheiro? Ela se sentiu tão constrangida pelo estupro que no mesmo mês voltou à boate. Como alguém que está sendo estuprada não vai gritar? Como ela não tem marcas de que foi obrigada a ter relação?".
Outro leitor, então, contestou. "Quem apurou foi a Polícia e ele foi condenado em base de fatos e testemunhas". Mas Nacif argumentou. "Você acha que o sistema não tem falhas? Você sabe o que as testemunhas falaram? Ele foi preso porque ele mentiu e produziu provas contra ele mesmo. Responde às perguntas que fiz no comentário de cima. Se o sistema estivesse preocupado em combater o estupro, colocaria prisão perpétua ou castração química para estupradores...", revelou, entre outras falas que estao registradas na foto desta matéria.
Procurado por A Gazeta, o judoca preferiu não comentar seu posicionamento nas redes sociais. “Estou morando no Paraguai e não quero me envolver em polêmica. Esse assunto é delicado e, sabendo como são as pessoas, prefiro ficar em off”.
Nacif tem dupla cidadania, sendo líbano-brasileiro, e já disputou campeonatos pelos dois países. Foi medalha de prata no Grand Slam de 2009 e foi a duas Olimpíadas (Rio-2016 e Tóquio 2020). Nacif também já medalhou em etapas de Copas do Mundo.
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