Atleta do vôlei de praia, o capixaba Bruno Schmidt sofreu com as consequências da infecção pelo coronavírus. A doença se agravou e ele chegou a ficar internado por 14 dias, sendo quatro na UTI, mas conseguiu se livrar do vírus e deixou o hospital em Vila Velha no último domingo (28). Agora, Bruno enfrenta uma nova batalha: se recuperar completamente para voltar às quadras.
Em entrevista à TV Gazeta nesta quarta-feira (3), Bruno falou sobre a recuperação e citou que os exames realizados após a alta médica não apontaram nenhuma sequela. Ele disse que se sente cada vez melhor e que conta os dias para poder voltar aos treinamentos e competições, rotina a qual está acostumado.
"Todos os exames mostraram que não ficou nenhuma sequela, os marcadores cardíacos, com relação à trombose, não apontaram nenhuma insuficiência respiratória que ainda permaneça, então me sinto cada dia mais normal e doido pra voltar à plenitude das minhas atividades, como de costume”, afirmou.
Bruno foi medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, ao lado do também capixaba Alison, e está classificado para a edição de Tóquio, que será disputada entre julho e agosto deste ano de 2021. Ele contou que o avanço da doença foi muito rápido e que agora, recuperado, fará avaliações médicas para poder atuar no Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia como preparação para as Olimpíadas.
"As competições do Circuito Mundial estão meio incertas, por conta do momento de pandemia. As competições mais concretas que a gente tem são do Circuito Brasileiro, então a minha ideia é aproveitar as últimas etapas do Circuito Brasileiro, que vão ser nos próximos dois meses, para que eu possa participar delas e, daí pra frente, dar continuidade até os Jogos Olímpicos”, destacou.
A dupla de Bruno nos Jogos Olímpicos do Japão será o carioca Evandro. O parceiro classificou o capixaba como uma pessoa regrada, que se cuida bastante e, por isso, revelou uma surpresa com a piora do estado de saúde de Bruno. Evandro também disse que espera que Bruno volte logo aos treinos para dar "puxões de orelha".
"Do nada, um cara que joga com você, seu parceiro, fica internado na UTI, isso é muito chato, muito triste. A única coisa que eu podia fazer era rezar. O Bruno é um cara que se cuida bastante, é um cara que tem a alimentação dele regradinha, não bebe… aí um atleta que se cuida e faz tudo direitinho vai pra UTI. São coisas que eu não consigo entender, mas graças a Deus ele já está melhor, em casa e em breve estará aqui puxando minha orelha, como sempre”, contou, alegre pela recuperação do parceiro.
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