A reclamação se repetia a cada campeonato. No fim de tudo, o cheque com a premiação era sempre menor. Uma determinação da Confederação Brasileira de Bodyboarding, contudo, pôs fim às diferenças nos valores dados a homens e mulheres no esporte - pelo menos na etapa que vai acontecer no ES neste final de semana. Na edição, as atletas que conquistarem a etapa nacional vão embolsar a mesma quantia que os profissionais do masculino.
A mudança ocorre depois de muita reclamação entre as mulheres. Nas edições anteriores, quando uma atleta conquistava o título de uma etapa do Brasileiro, as melhores colocadas recebiam menos que o prêmio dado entre os homens. Desde à época, as capixabas reclamaram, e Cecília Minette, de 19 anos, que compete na categoria Open, utilizou uma de suas redes sociais para protestar contra o esquema de premiação. "Queremos igualdade na premiação do feminino e masculino", dizia uma frase gravada na prancha de Cecília.
Resolvi iniciar a campanha ao ver que muitas atletas estavam levantando a causa. Foi quando assisti um vídeo da Isabela Sousa, que é quatro vezes campeã mundial, e resolvi fazer um protesto do meu jeito, falou.
Alegria de um lado, preocupação do outro. Cecília se diz receosa quanto a continuidade do modelo de premiação. Isso porque, no Estadual, por exemplo, os prêmios continuam desiguais: R$ 2 mil para os homens e R$ 1.000 para as mulheres.
A pergunta que deixo é, será que a regra será efetivada? Não sei, questionou.
Procurado, o presidente da federação do ES, Marcelo Rocha, não cravou a mudança e disse apenas que a questão ainda será definida em uma reunião futura e que nada será feito para prejudicar os atletas.
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