Uma mulher entrou com uma ação acusando o ex-campeão de boxe Mike Tyson de estupro no início dos anos 90, depois que ela o conheceu em uma casa noturna na cidade de Albany, nos Estados Unidos. A mulher, que o está processando por US$ 5 milhões (cerca de R$ 25,6 milhões), disse que Tyson a estuprou em uma limusine e que ela sofreu "danos físicos, psicológicos e emocionais" desde então.
A declaração da mulher não diz a data do suposto abuso, mas afirma apenas que aconteceu no início dos anos 90 - mais ou menos na mesma época em que Desiree Washington disse que Tyson a estuprou em Indianápolis. Tyson foi condenado por esse caso em 10 de fevereiro de 1992 e cumpriu três anos de prisão.
A ação legal em Nova York foi movida sob a Lei de Sobreviventes Adultos (Adult Survivors Act) do estado, que dá às vítimas de agressão sexual uma janela de um ano para abrir processos por agressões que aconteceram anos ou mesmo décadas antes.
A mulher disse em seu depoimento que entrou na limusine de Tyson e o boxeador imediatamente começou a tocá-la e a tentar beijá-la "Eu disse várias vezes que 'não' e pedi para ele parar, mas ele continuou a me atacar", disse a mulher. "Ele então puxou minhas calças e me estuprou violentamente."
A mulher está tentando manter seu anonimato porque, disse ela, a publicação de seu nome "certamente representaria um risco para mim de mais danos mentais, assédio, ridículo ou constrangimento pessoal".
O advogado da mulher, Darren Seilback, disse em um documento separado que seu escritório não simplesmente aceitou a palavra da mulher, mas investigou suas alegações e determinou que elas são "altamente confiáveis". Seilback afirmou na terça-feira (24) que não poderia comentar mais sobre o caso. Uma mensagem da reportagem solicitando comentários de Tyson sobre o caso foi enviada a uma agência que o representa.
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