A formação de um sistema de baixa pressão atmosférica, com características de um ciclone subtropical no início da semana no litoral das Regiões Sul e Sudeste, formou as condições ideias para a mítica onda de Avalanche, em Vila Velha, no Espírito Santo. O desafio atraiu caçadores de big riders (surfistas de grandes ondas) do país, entre eles, Michaela Fregonese. A surfista paranaense se tornou a primeira mulher a surfar o famoso pico capixaba.
Uma das maiores big riders do Brasil, Michaela Fregonese, surfou em águas capixabas nesta quinta-feira (22) e sexta-feira (23). “É uma onda bastante forte, poderosa por ser no meio do oceano e próximo a pedras. Não consegui a melhor onda por inexperiência no local, mas foram boas. O povo capixaba é super receptivo e pretendo voltar outras vezes”, contou.
A perigosa onda de Avalanche fica ao lado da Ilha dos Pacotes, há cerca de cinco quilômetros da praia da Costa, em Vila Velha. Estima-se que nesta semana tenha se formado ondas de oito metros.
Para surfar essa onda, uma estrutura de 10 profissionais foi montada com lanchas, equipadas com itens de primeiros socorros e cinco motos aquáticas que rebocam os surfistas até as ondas . Além de surfistas experientes na onda capixaba, um médico acompanhou a expedição.
Além de Michaela Fregonese, outra big rider também se aventurou na grande onda capixaba. A carioca Michelle de Bouillons aproveitou as condições do mar nesta sexta. “Foi ótimo. É uma onda desafiadora, pois é muito potente. Já tinha visto ela por fotos e vídeos em ondas até maiores do que hoje”, disse.
O conhecido pico da "Avalanche" já foi palco de uma das maiores ondas já surfadas no Brasil, pelo profissional Rodrigo Cardoso. Em 2019, o capixaba que é morador de Jacaraípe, na Serra, se credenciou ao Prêmio Gigantes do Brasil, por ter surfado uma onda gigante (entre 8 e 9 metros) no pico Avalanche. No ano passado, o fotógrafo Iuri Emanuel Simões fez registros do lugar.
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