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Veja quem são os capixabas que se destacam na Europa em competições de esqui

Veja quem são os capixabas que se destacam na Europa em competições de esqui

Gêmeos de 12 anos conquistam medalhas em disputas internacionais e miram Jogos Olímpicos de Inverno

Publicado em 18 de maio de 2023 às 15:09

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Carlota e Leopoldo moram na Suíça desde os três anos de idade
Carlota e Leopoldo moram na Suíça desde os três anos de idade. (Arquivo Pessoal)
João Barbosa
Estagiário / [email protected]

Conquistando prestígio em competições de esqui na Europa, os capixabas Leopoldo e Carlotta Pignaton Fagnani carregam a bandeira do Brasil e do Espírito Santo em disputas do alto escalão do esporte.

Os gêmeos de 12 anos, naturais de Vitória, moram na Suíça há nove anos e fazem a maior parte do treinamento na Itália. Os jovens explicam que se apaixonaram pelo esporte graças ao incentivo do pai, que também é esquiador.

“Nosso pai, além de esquiador é professor de esqui, então esse amor é mesmo uma coisa familiar, até porque nossa mãe também é uma pessoa que lida muito com o esporte”, diz Carlotta.

Os jovens explicam que o maior desafio em praticar o esqui está em conciliar o tempo das atividades com a vida escolar. “O nosso tempo é muito corrido, temos escola e outras atividades ao decorrer do dia, o que acaba sendo um ‘empecilho’ para termos horários fixos para certos compromissos”, conta Leopoldo.

Vivendo na Suíça desde os três anos, os capixabas contam que visitam o Brasil constantemente, mas que após a pandemia de covid-19 o fluxo de viagens diminuiu. Com a fixação no país europeu, investiram em treinamentos para competições de esqui e chamaram a atenção da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN).

“Nosso pai é amigo de um professor de um clube de esqui na Itália, e aí fizemos um teste para entrar nesse clube quando tínhamos oito anos e desde então não saímos mais”, explica Leopoldo.

Para os capixabas, lidar com as emoções ainda é uma dificuldade antes de competições importantes. “A ansiedade é um grande desafio. Ainda não temos a inteligência emocional necessária para lidar com certas coisas e alguns momentos de pressão, mas a gente se cobra bastante para conseguirmos bons resultados”, complementa Carlotta.

Com o desempenho dos jovens, a CBDN os convidou para que pudessem representar o Brasil nas competições oficiais de esqui ao redor do mundo. 

A família capixaba também explica que a janela de uma competição para a outra pode ser bem extensa. Então, a maior parte do ano é voltada para treinamentos técnicos e físicos para ajustar o rendimento e fazer testes com novos equipamentos.

“Apesar disso, quando estamos em período de competições, o calendário é bem apertado. Por exemplo, de dezembro a abril (quando a neve está propícia para a prática do esporte na Europa), então às vezes temos duas ou três grandes competições em cada semana”, explica Brunella Pignaton, mãe dos gêmeos.

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