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Regata Snipe Match Race será realizada pela primeira vez em São Pedro

Regata Snipe Match Race será realizada pela primeira vez em São Pedro

Evento acontece no dia 11 de maio e tem como um de seus objetivos aproximar o esporte da comunidade

Publicado em 29 de abril de 2024 às 16:05

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Regata Snipe Match Race será realizada pela primeira vez em São Pedro
Regata Snipe Match Race será realizada pela primeira vez em São Pedro. (Marcos Salles/Divulgação)
Vitor Antunes
Reporter / [email protected]

Um novo circuito para a prática de vela em Vitória. Pela primeira vez, São Pedro será palco da Regata Snipe Match Race, marcada para o dia 11 de maio, das 10h às 14h, na nova orla da cidade. Já pensando nas próximas edições, o campeonato terá um troféu itinerante, cujo vencedor precisa manter o primeiro lugar para permanecer com a posse sobre ele. Nesta segunda-feira (29) foi anunciada não só a competição, mas o projeto de unificar a Capital através da prática do esporte.

"Nossa ideia é sair da Praia de Camburi, passar pelo canal, por Andorinhas, chegar em Mangue Seco e de lá à Grande São Pedro. Com esse evento, queremos que seja solidificado o conhecimento das pessoas sobre o bairro de São Pedro, que merece muitos investimentos, tem um povo ordeiro, pacífico e que quer praticar esporte", diz o prefeito Lorenzo Pazolini. 

Renato Avelar, diretor da Vela do Iate Clube também destaca a importância de compreender como forma de inclusão social e valorizar a beleza de Vitória para além dos muros do Ices, e, assim, conquistar mais velejadores e um olhar especial para a capital capixaba como polo da Vela.

"É uma questão de trazer para perto. A vela é praticada longe, em alto mar e as pessoas não entendem nada que está acontecendo ali. O propósito é fazer com que qualquer pessoa possa olhar e entender o que acontecendo. Além disso, o barco a vela é um esporte que exige dedicação. Tem que cuidar do barco, tem que tirar o barco da garagem, lavar, guardar, ter comprometimento. Muita gente tem dificuldade de arrumar tripulante, por exemplo". Ele prossegue dizendo, sobre a esperança de fazer a Capital Capixaba núcleo do esporte.

"Vitória é a cidade do Brasil que tem a maior vocação para prática de esporte do barco a vela. Não só pelas suas características geoclimáticas, mas logísticas aqui dentro do Brasil. É uma cidade que tem equipamento urbano, segurança, beleza. Tem várias raias que são locais para competição, além de rede de hoteleira e aeroporto... Podemos, sim, nos transformar no principal hub de desenvolvimento da vela das competições de alto nível do Brasil".

Projeto Vitória de Frente para o Mar

Sobre o Projeto Vitória de Frente para o Mar, do qual o campeonato faz parte, Pazolini diz que o poder público está fazendo a sua parte para entrega ainda este ano as reformas da orla. "Temos toda a infraestrutura praticamente pronta, com mais de 80% em ponto de entrega. Queremos fazer uma pré-inauguração e abrir com chave de ouro a competição de esporte e também dando oportunidade da comunidade de São Pedro empreender". 

Segundo o Secretário de Esportes e Lazer Rodrigo Ronchi, a ideia é fazer popular um esporte tido como de elite. "A vela  aparentemente tem esse caráter elitista, mas pelo contrário. Nossa ideia é que seja haja uma valorização de uma prova que é muito visual. Levando para Ilha das Caieiras a gente tem uma ideia de dar ainda mais popularidade estratégica e através dos clubes sociais Saldanha da Gama e Álvares Cabral, além da Federação de Remo. A ideia é abrir vagas para a comunidade e lapidação de atletas visando o alto rendimento - ainda que esta não seja algo que caiba à gestão municipal. Queremos trazer destaque a essas pessoas das comunidades". 

Para Fabiano Pereira, Comodoro do Iate Clube, também é importante essa mudança de perspectiva e leitura sobre o esporte. "É importante porque faz tornar um pouco mais democrático, mais plural. Esse conceito que nos chegou, da elitização, é negativo, uma visão ultrapassada. Queremos mostrar a simplicidade da vela, que a gente precisa apenas do vento, o barco nós já temos. O esporte pode ser acessível a todos, o que falta é o conhecimento", finaliza.

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