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Surfe: equilíbrio sobre as ondas e sensação de liberdade de um esporte milenar

Surfe: equilíbrio sobre as ondas e sensação de liberdade de um esporte milenar

A editoria esportiva de A Gazeta está realiza uma série de vídeos e reportagens mostrando opções de modalidades para você que quer começar a se exercitar neste verão. Confira o 3º episódio

Publicado em 1 de fevereiro de 2025 às 08:00

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Vinícius Lima
Estagiário / vinicius.rodrigues@redegazeta.com.b

O repórter Vinícius Lima foi até a Praia do Ulé, em Guarapari, para conhecer um dos esportes mais antigos do planeta e que molda estilos de vida e culturas por todo do planeta: o surfe. Para isso, a equipe de A Gazeta foi até a RG Escola de Surfe e Kitesurfe, e conversou com o surfista e professor Renato Guimarães, que explicou como a modalidade cria laços familiares, quem pode praticar e qual o investimento inicial para começar na modalidade.

Origem e crescimento do esporte

Relatos dizem que a prática de pegar ondas surgiu por volta de dois a três mil anos atrás, com os polinésios, povo navegador que colonizou grande parte das ilhas do Oceano Pacífico, como o Havaí, local onde consta o primeiro registro oficial da modalidade, com o explorador inglês James Cook relatando surfistas no país em 1778. A partir de 1950 que a esporte cresceu nos Estados Unidos, especialmente na região da Califórnia, onde passou a ser influenciador cultural.

Outros historiadores dizem que o esporte nasceu na América do Sul, mais precisamente no Peru. Lá, supostamente pescadores usavam uma espécie de canoa que facilitava o retorno à terra firme através das ondas. Estima-se que este tipo de embarcação, chamadas Cabalitto de Totora, tenham de 2.000 a 3.000 anos de existência.

No Brasil, o surfe se popularizou ainda mais com a chamada "brazilian storm" , que se refere à nova geração de surfistas brasileiros da última década que dominaram o Circuito Mundial de Surfe (WSL), vencendo 7 títulos. Além disso, recentemente também trouxe muitas alegrias ao brasileiro que nem acompanha a WSL, com as medalhas olímpicas de Ítalo Ferreira (ouro em Tóquio 2020), Gabriel Medina e Tati Weston-Webb (bronze e prata, respectivamente, de Paris 2024).

Sentindo na Pele - Surfe
O surfe é um esporte que conquista adeptos e o Brasil é uma potencia mundial no Eesporte. (Fernando Madeira)

Quem pode praticar e qual o custo?

"Aqui, na escola, a gente tem uma comunidade muito ampla, com uma diferença de idade muito grande, mas mesmo assim é uma família. E a questão de idade, a gente começa aqui tanto com crianças de 4 anos, e a gente tem alunos até de 65 anos. Existem até escolas hoje em dia que são adaptadas para pessoas com limitação física. Então você vê que o surfe é para todos", disse Renato. 

Com relação ao investimento, o professor reforçou a importância de se começar a praticar a modalidade com um profissional, e que a melhor forma de ser introduzido no meio do surfe é através das aulas. "A melhor forma é ela investir nas aulas. A gente tem todo o material aqui na escola, então, a pessoa consegue vir sem trazer nada e iniciar. A gente começa com pranches bem grandes, os "longboards", e depois, gradativamente, vai passando para pranches menores.  Ela investindo nas aulas vai ter esse leque de pranches para ela experimentar, evoluir e depois estar comprando o seu material", disse o educador. Uma aula de surfe na RG está custando a partir de R$ 90.

Em questão de valores para materiais pessoais, Renato disse que entre R$ 600 a R$ 800 uma pessoa pode adquirir a primeira prancha que, mesmo não sendo de ponta, será suficiente dar entrada no esporte. "Mas você também pode pegar um material top de linha, que pode custar de R$ 3 mil a R$ 4 mil. É questão de gosto e condição", completou.

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