A equipe de Esportes de A Gazeta segue com a segunda temporada do AG Esportes Verão, uma série de reportagens e vídeos explorando modalidades que fazem sucesso nas praias do Espírito Santo. Desta vez, o repórter Caio Vasconcelos foi até à Praia do Canto, em Vitória, para conhecer de perto o Windsurf, esporte que combina aventura, vento, prancha, vela e mar.
O windsurf é um esporte que combina elementos da vela e do surfe, permitindo que os praticantes deslizem sobre a água impulsionados pelo vento. Desde sua criação na década de 1960, o windsurf evoluiu de uma inovação experimental para um esporte mundialmente reconhecido, com competições de alto nível e uma comunidade global de entusiastas.
Em Vitória, a primeira turma da modalidade se reuniu no início da década de 90, e desde então o esporte é praticado na Capital Capixaba, que oferece mar e vento na medida para a prática. "Primeira turma que a gente montou foi em 1991. Eu já praticava desde 82, que foi a explosão do esporte no Brasil. Hoje, a gente tem uma capacidade de colocar té nove alunos por dia na água. E qualquer pessoa pode praticar. Não tem idade e nem biotipo", afirmou Rômulo Finamore, criador da primeira escola de windsurf no Espírito Santo.
A história do windsurf começa em 1964, quando o engenheiro e velejador Jim Drake e o surfista Hoyle Schweitzer, ambos dos Estados Unidos, uniram suas paixões por vela e surfe para criar um novo tipo de embarcação. A ideia surgiu do desejo de combinar a liberdade de deslizar pelas ondas com a força do vento.
Em 1968, eles patentearam o "windsurfer", que consistia em uma prancha semelhante à de surfe com uma vela articulada em um mastro, permitindo ao praticante controlar a direção ao inclinar a vela e movimentar o corpo. Esse design inovador tornou o windsurf acessível a um público mais amplo e estabeleceu as bases para o crescimento do esporte.
Nos anos 1970, Hoyle Schweitzer começou a produzir em massa os primeiros modelos comerciais de windsurf através da empresa Windsurfing International. O esporte rapidamente se espalhou pela Europa, especialmente na Alemanha, França e Holanda, ganhando popularidade em praias e lagos.
O auge da popularidade veio na década de 1980, quando o windsurf se tornou uma febre mundial. Com a evolução do equipamento — pranchas mais leves, velas maiores e materiais como fibra de carbono — o esporte ganhou ainda mais velocidade e manobrabilidade, atraindo tanto amadores quanto atletas profissionais.
Em 1984, o windsurf foi incluído como modalidade olímpica nos Jogos de Los Angeles, consolidando seu status como um esporte oficial.
Eventos internacionais como o PWA World Tour (Professional Windsurfers Association) continuam atraindo atletas de elite, enquanto o windsurf amador segue popular em praias e lagos ao redor do mundo.
O windsurf deixou um legado duradouro no mundo dos esportes aquáticos. Além de inspirar modalidades como o kitesurf e o wingfoil, ele continua a evoluir com novas tecnologias e a paixão de seus praticantes.
Com um equilíbrio único entre técnica e aventura, o windsurf segue conquistando novas gerações que buscam liberdade nas águas e o poder do vento a seu favor.
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