Sucesso nos dois anos anteriores, o Wahine Bodyboarding Pro desembarca mais uma vez no Espírito Santo. Entre os dias 18 a 27 de abril, a praia de Jacaraípe, na Serra, será sede da etapa brasileira do Circuito Mundial de Bodyboarding Feminino, que vai contar com uma premiação total de R$ 185 mil. Paralelamente às competições, serão programadas diferentes atividades, como passeio por pontos turísticos, ações voltadas para música e cultura, entre muitas atrações.
Em 2024, o evento se torna ainda mais inclusivo. Além das mastectomizadas e amputadas, a pessoas com deficiência visual agora também terão uma categoria exclusiva na competição. O evento reunirá as principais atletas do ranking mundial, de cerca de 10 países.
A melhor bodyboarder do mundo no momento, a japonesa Sari Ohhara, que vai em busca do bicampeonato, estará no Espírito Santo no próximo mês. As capixabas Maylla Venturin, Luna Hardman e Maíra Viana, a portuguesa Joana Schenker e as japonesas Namiko Yamashita e Kyra Shirahase também estão confirmadas.
A etapa conta com cinco categorias: Pro Junior, Profissional e Master Woman, válidas pelo título mundial, além de Open (amador) e PCD (mastectomizadas, amputadas e deficientes visuais). Outra bateria de destaque será a que reúne mães e filhas, criada especialmente para dar visibilidade para atletas que conciliam o esporte e a maternidade.
“Já estamos na contagem regressiva para mais uma etapa brasileira do Circuito Mundial. As melhores atletas do mundo virão para o Espírito Santo em busca de bons resultados na temporada e vamos cuidar de todos os detalhes para que esta edição supere as expectativas”, afirma Neymara Carvalho, pentacampeã mundial de bobydboard e organizadora do evento.
O Wahine Bodyboarding Pro foi eleito a melhor etapa de 2023 pela International Bodyboarding Corporation (IBC), entre as nove realizadas na temporada. O resultado foi divulgado em dezembro do ano passado, após avaliação das várias etapas do IBC World Tour of Bodyboarding de 2023.
O projeto idealizado por Neymara surgiu em 2021. “Wahine”, que significa mulher na língua havaiana, evidencia o resgate da conexão com os povos indígenas das ilhas do Havaí e inspira o evento. Foi em águas havaianas que a atleta venceu uma das mais acirradas disputas do Mundial, na Praia de Pipeline, sendo campeã em 2006 e 2011.
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