Um ano de muitas conquistas, amadurecimento e, principalmente, de evolução. Paulo André Camilo segue escrevendo o nome na história do atletismo brasileiro e caminha a passos largos rumo aos dois principais objetivos: a Olimpíada de Tóquio-2020 e quebrar a barreira dos 10s00 nos 100m.
No último fim de semana, o capixaba garantiu mais duas medalhas para a coleção, mas desta vez em uma competição adulta, a sua segunda da carreira.
Diante de cerca de 300 atletas de 18 países no Campeonato Ibero-Americano, em Trujillo, no Peru, deu a lógica. O velocista de apenas 20 anos foi medalha de ouro nos 100m. O tempo, porém, passou longe dos 10s06, sua melhor marca até hoje, alcançada no Meeting em Madri, em junho a segunda melhor da história, atrás apenas de Robson Caetano, com 10s00.
Gostei muito da experiência. Não foi uma marca muito boa, fiz 10s26, mas já ter ganho foi o suficiente. Tenho poucas competições adultas, foi a segunda, as outras foram juvenis, de base. Então começar no adulto medalhando é muito importante, disse Paulo André.
Além dos 100m, o atleta ainda foi medalha de ouro no revezamento 4x100m, ao lado de Aldemir Gomes, Gabriel Constantino e Jorge Vides. O quarteto completou em 38s78. Nosso revezamento atualmente é muito forte. Temos muita chance de fazer história em 2020, completou o velocista capixaba.
Paulo André vive um momento de ouro e o período de treinos e competições na Europa foi fundamental para a evolução nas pistas. Foi lá que ele conseguiu fortes disputas e, consequentemente, tempos bem mais baixos. Agora o velocista se prepara para a última competição do ano, o Troféu Brasil, daqui a duas semanas, em São Paulo.
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