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Time Brasil já conta com 56 medalhistas em Mundiais ou Jogos Olímpicos

Time Brasil já conta com 56 medalhistas em Mundiais ou Jogos Olímpicos

Delegação brasileira mostra força para a disputa dos próximos Jogos com nomes consagrados; número pode crescer até a primeira semana de julho, quando fecha o período de classificação

Publicado em 26 de junho de 2024 às 11:47

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Campeã olímpica e mundial na ginástica artística, Rebeca Andrade reforça o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Paris 2024
Campeã olímpica e mundial na ginástica artística, Rebeca Andrade reforça o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Paris 2024. (Miriam Jeske/COB)

A um mês dos Jogos Olímpicos Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ajusta os últimos detalhes da delegação que vai disputar a maior competição multiesportiva do mundo. Ainda há espaço na lista final de atletas para novos classificados, mas um ponto é certo: o Time Brasil vai contar com a força de competidores que são referências em suas respectivas modalidades. Já são 56 medalhistas em Mundiais e/ou Jogos Olímpicos, seja na edição adulta ou na versão para jovens, que representarão o Brasil nas terras parisienses.

Até o momento na classificação olímpica - a janela para os Jogos só se encerra na primeira semana de julho -, a delegação brasileira conta com 259 vagas e 237 atletas confirmados. Destes, entre modalidades individuais ou em grupo (até seis atletas), aproximadamente 24% são de nomes que já conquistaram medalhas importantes em suas modalidades e se colocam em posição de destaque para a competição que começa oficialmente no próximo dia 26 de julho.

“A nossa delegação vai se desenhando com uma mescla entre nomes consagrados, campeões olímpicos ou mundiais, e jovens atletas com grande potencial. Ter referências nas modalidades traz uma força extra para o time, que se sente mais motivado a conquistar resultados expressivos e quebrar recordes. Tenho certeza de que nossos atletas vão fazer uma bela campanha em Paris 2024”, pontuou o chefe de missão do Time Brasil nos Jogos de Paris, Rogério Sampaio.

Entre os destaques estão os campeões olímpicos Ana Marcela Cunha, da maratona aquática, Isaquias Queiroz, da canoagem velocidade, Rebeca Andrade, da ginástica artística, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, da vela, e Rafaela Silva, do judô. Além deles, campeões mundiais, como Duda Lisboa e Ana Patrícia, do vôlei de praia, Alison dos Santos, do atletismo, Rayssa Leal, do skate, Pâmela Rosa, do skate, Giovanni Vianna, do skate, Evandro, do vôlei de praia, André Stein, do vôlei de praia, Beatriz Ferreira, do boxe, Ana Sátila, da canoagem slalom, Darlan Romani, do atletismo (indoor), Nathalie Moellhausen, da esgrima, Gabriel Medina, do surfe, Filipe Toledo, do surfe, Mayra Aguiar, do judô, além dos próprios Isaquias Queiroz e Rebeca Andrade.

Entre os medalhistas em Jogos Olímpicos da Juventude, estão nomes que hoje estão entre os melhores do ranking mundial de suas modalidades, como Hugo Calderano, do tênis de mesa, e Marcus D’Almeida, do tiro com arco, além de Diogo Soares, da ginástica artística. Provas em grupo, como o revezamento 4x100m do atletismo e a disputa por equipes no hipismo saltos, no judô e na ginástica artística também têm tradição de medalhas importantes para o Brasil, mas não entraram na conta por ainda não terem os atletas convocados.

Vale lembrar que ainda não estão definidos os atletas representantes do Brasil nas modalidades que também já subiram ao pódio olímpico ou conquistaram medalhas em Mundiais ou competições equivalentes, como o handebol feminino, campeão mundial em 2013, o futebol feminino, com duas medalhas olímpicas, e o vôlei masculino e feminino, multimedalhistas olímpicos. A tendência é de que a lista de medalhistas olímpicos ou mundiais cresça até o fechamento da classificação, até mesmo pela confirmação dos atletas convocados nessas modalidades.

“Estamos preparados para oferecer a melhor estrutura para esses atletas que já fizeram história e para os novos que buscam chegar a esse patamar. Todos chegarão com vontade de acrescentar mais um capítulo importante a essas trajetórias nestes Jogos de Paris”, completou Rogério, campeão olímpico em Barcelona 1992 e diretor-geral do COB.

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