Os capixabas Lívia Quintas e Torben Diniz Verjovski,ambos com 13 anos, vão representar o Iate Clube do Espírito Santo (ICES) em duas competições internacionais. Lívia vai para o disputar o Campeonato Norte Americano, em Antígua, e Torben vai competir no Campeonato Africano, em Marrocos.
Lívia e Torben estão na categoria optimist, e segundo o diretor de vela do ICES, Victor Santos Neves Filho, o Estado se destaca na modalidade.
"A Vela tem se configurado como o esporte que mais tem garantido medalhas para o nosso país, e agora o Espírito Santo se destaca no esporte náutico. Nós temos alguns representantes ao nível nacional como esses garotos que estão aí, bem graduados e participando de vários campeonatos brasileiros. Temos também representantes que correm a regata fora do Espírito Santo e fora do Brasil, inclusive", destaca o diretor de vela do Iate Clube.
No início de março Lívia e Torben participaram da Seletiva de Optimist em Ilhabela, São Paulo, visando as competições internacionais. O mérito veio com a convocação de Lívia para disputar o Norte Americano em Antígua, no Caribe, em julho. Já Torben foi convocado, para disputar o Campeonato Africano, em Marrocos, já em maio.
A vela foi incentivada pelo pai de Lívia, apaixonado por esporte náutico e atleta velejador. Quem incentivou Torben foi sua mãe, que quando criança foi velejadora de optimist. A paixão pelo esporte é tamanha que o garoto herdou o nome de um dos principais iatistas brasileiros, Torben Grael.
Os treinadores responsáveis pela preparação técnica dos atletas foram Gabriel Firme e Marlon Oliveira. De acordo com eles, a flotilha de optimist treina nove horas por semana no Iate Clube, sendo composto por 12 velejadores. Os treinadores, assim como as famílias, sentem orgulho da evolução dos atletas.
"Fico muito feliz com a evolução técnica dos velejadores, isso demonstra o potencial que a vela no Espírito Santo possui. A vela é um esporte que para evoluir, exige além do treinamento, viajar para outros campeonatos para adquirir mais experiência, e isso vai completando o aprendizado do velejador. Além de ter que cuidar da parte física, psicológica e nutricional", comenta Gabriel.
Marlon acrescenta que a Vela é um esporte onde o campo de jogo do vento e do mar muda a cada regata para lembrá-los de que a natureza é sempre dinâmica. "Por isso, se faz necessário uma grande carga de treinos em diversas situações, um grande esforço dos velejadores. Nossos atletas estão colhendo o fruto da dedicação que eles têm com o esporte. Estou muito feliz pelos atletas e resultados apresentados", afirma o treinador.
No âmbito individual, a vela garante o desenvolvimento integral do corpo e socialmente, consagra-se sustentável, uma vez que não agride o meio ambiente por não poluir o ar, nem o mar, com resíduos de carbono.
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