Ápice do verão, sol forte, praias incríveis e crianças de férias. A fórmula ideal para um festival que promete movimentar a Praia de Itaparica, em Vila Velha, na próxima terça (23), das 8h às 10h30. É o Festival de Bodyboarding Infantil apelidado de 'Biscompete', organizado pelo projeto social Escola Coral de Bodyboarding que atende a 100 crianças de 7 a 17 anos da cidade canela-verde.
O nome do festival se dá devido a uma cultura no boadyboarding. Cada participante leva um pacote de biscoito, que ao final da competição farão parte de uma premiação simbólica dada aos alunos. O campeão leva 70% dos biscoitos; o vice, 20% e o terceiro, 10% do total dos biscoitos. Ao longo do evento, todos receberão água, frutas e picolés para se alimentar e se hidratar.
“É muito divertido, pois faz parte da tradição do bodyboarding canela verde. Uma ação que gera adrenalina e alegria nos alunos. De quebra, aprendem também a compartilhar, a ter humildade, a reconhecer onde podem melhorar e saber lidar com os limites”, conta o coordenador Gabriel Castelan.
O projeto Escola Coral de Bodyboarding acontece há 6 anos na Praia de Itaparica, atende a 100 crianças, alunos de escolas públicas, e visa ensinar a prática do body estimulando a socialização, o espírito de equipe, a educação por meio do esporte, além da promoção da saúde e o comprometimento da família das crianças que é parceira fundamental para o sucesso do projeto.
As aulas são gratuitas e as crianças recebem todo material como uniforme, pranchas e pés de pato. No festival Biscompete os participantes são divididos por categorias: iniciante, intermediário e avançado, sorteados em baterias e competem nas mesmas condições da Confederação Brasileira de Bodyboarding. As baterias duram 15 minutos e cada participante pode pegar 10 ondas. Depois somam-se as duas melhores notas para definir o resultado.
“Para nós, do Instituto Viva a Vida, é um prazer oferecer este projeto de educação pelo esporte para crianças em vulnerabilidade social, pois vemos a evolução deles como alunos e como seres humanos. O festival veio em boa hora, ainda mais em Vila Velha, uma cidade que tem vocação natural para esportes ao ar livre. Nosso objetivo é a transformação social e, para isso, o esporte e a cultura são ferramentas fundamentais”, destaca Felipe Azevedo, coordenador geral do Instituto Viva a Vida, que atua há 19 anos em todo o Espírito Santo e coordena o projeto Escola Coral.
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