Atleta, multicampeã, organizadora de um evento mundial e mãe coruja. Assim se define a atual jornada da capixaba Neymara Carvalho, dona de cinco títulos mundiais e dez campeonatos brasileiros de bodyboard.
Responsável pela organização do Wahine Bodyboarding Pro em 2022 e em 2023, Neymara eleva o esporte feminino e a inclusão social com a competição internacional, que neste ano reuniu mais de 120 atletas de pelo menos dez países na Praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra.
A capixaba mostrou seu contentamento com o crescimento da competição, além de frisar a importância de um movimento como esse para o meio esportivo do Espírito Santo.
“Esse evento mostra a renovação com qualidade do bodyboard. O intuito do evento é trazer mais meninas, e mostrar os nossos valores. Já confirmo a edição de 2024, porque esse evento veio para se consolidar no Espírito Santo como o maior e melhor evento da categoria feminina de bodyboard no mundo”, disse Neymara.
Na edição de 2022, Neymara foi a campeã da categoria Profissional do torneio, neste ano, a capixaba foi desbancada nas quartas de final pela japonesa Namika Yamashita, que avançou até a grande final, onde enfrentou a conterrânea Sari Ohhara, que ficou com o título de 2023.
Apesar do resultado negativo dessa edição, Neymara não desanimou, frisando que o mais importante é a comunhão entre as atletas, e a experiência que o evento promove.
Luna Hardman, filha de Neymara, ficou com a segunda colocação em 2022, quando não conseguiu superar a também brasileira Isabelli Nunes. Na nova prova, mesmo com todos os esforços até o fim da bateria de 25 minutos, Luna ficou com a prata novamente, dessa vez atrás da havaiana Aarya Trabalno.
“Mesmo que eu não tenha conseguido o título, o Wahine para mim é o melhor campeonato do ano, pois é o campeonato que valoriza as mulheres. Tenho certeza que ele está maior do que o ano passado e menor do que o ano que vem. Fico feliz de receber todas essas atletas no nosso Estado”, disse Luna.
Elisângela Fragoso, capixaba que disputou o Wahine na categoria Master e na Pro, contou sobre sua felicidade em ter uma competição tão grande a poucos metros de sua casa.
“Esse aqui é o meu berço. Competir aqui dentro em um Circuito Mundial é maravilhoso para mim. As ondas aqui hoje não são como as do passado, hoje o mar está diferenciado e muito mais difícil para se competir. Apesar de todas as dificuldades, do cansaço e da bateria mais extensa, já estamos na expectativa para a 3ª edição do Wahine porque tudo que acontece aqui nos dá ainda mais ânimo para participar mais uma vez”, disse Elisângela.
Agora, a atenção das competidoras fica voltada para a disputa da segunda etapa do Mundial Feminino de Bodyboard, que será realizado em Antofagasta, no Chile, entre os dias 18 e 28 de maio.
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