O proprietário de uma fazenda em Vila Velha terá que desembolsar R$ 2 milhões para reparar danos ambientais registrados no local, situado em Vale Encantado. O empresário Luiz Carlos Laranja Gonçalves fez, de forma irregular, a retirada de areia do terreno, sendo denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2015.
Com isso, o MPF pediu à Justiça Federal a homologação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que os danos sejam compensados.
Agora, o empresário vai pagar o valor para financiar a criação da Unidade de Conservação da Lagoa Encantada, também em Vila Velha. Além disso, terá que desembolsar cerca de R$ 1 milhão para fazer a terraplanagem da área degradada na propriedade.
Segundo o Ministério Público Federal, o Termo de Ajustamento de Conduta firmado com Luiz Carlos foi assinado em outubro de 2023, em conjunto com Ministério Público Estadual (MPES), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema), o Instituto de Defesa Florestal e Agropecuária do Estado do Espírito Santo (Idaf) e o município de Vila Velha.
O acordo prevê, também como forma de compensação pelos danos causados ao meio ambiente, a compra de equipamentos para uma unidade de tratamento de resíduos sólidos em Vila Velha.
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