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Praias do Sul do ES terão mais um verão sem estudos de balneabilidade

Praias do Sul do ES terão mais um verão sem estudos de balneabilidade

Em algumas praias, o monitoramento da qualidade da água para os banhistas nunca foi feito

Sara Oliveira

Repórter / ssilva@redegazeta.com.br

Publicado em 6 de dezembro de 2023 às 10:00

Balneário de Iriri, em Anchieta
Balneário de Iriri, em Anchieta Crédito: Carlos Barros - TV Gazeta Sul

Turistas e moradores que procurarem as praias do Sul do Estado para curtir o verão seguirão sem saber se as águas estão próprias para banho. Os municípios do Litoral Sul seguem sem estudo de balneabilidade e, em alguns deles, o monitoramento - fundamental para medir a qualidade das águas destinadas à recreação - nunca foi feito.

O município de Piúma é um deles. Por lá, o estudo de balneabilidade nem tem previsão de ser realizado. Procurada, a assessoria informou, por telefone, que as praias do município são “visivelmente próprias para banho”.

Já em Marataízes, a prefeitura informou que o estudo de balneabilidade está em andamento. De acordo com o município, ao todo, serão feitas cinco coletas em pontos diferentes das praias da cidade e, até o momento, duas coletas já foram feitas.

Em Presidente Kennedy, o teste foi feito nos outros anos, mas não foi realizado em 2022. A prefeitura informou que está em vias de contratação da empresa que irá fazer o monitoramento da qualidade do mar e lagoa nas praias da cidade este ano.

MPES abriu procedimento em Anchieta

Em Anchieta, a prefeitura informou que o serviço de monitoramento da balneabilidade foi incluído no Orçamento Municipal de 2024. No caso da cidade, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) chegou a instaurar um procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar o monitoramento da balneabilidade nas praias do município. A previsão é que esse monitoramento comece no ano que vem.

Em relação aos demais municípios do Litoral Sul, o órgão informou que seguirá fiscalizando a situação e adotando as providências necessárias e referentes ao que for constatado.

A Prefeitura de Itapemirim também foi procurada, mas não retornou até a publicação desta reportagem.

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