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Chevrolet Tracker lidera posto de SUV mais vendido em setembro

Chevrolet Tracker lidera posto de SUV mais vendido em setembro

A versão “top” 1.2 Turbo Premier é a que tem a tarefa de expressar as melhores virtudes do modelo

Publicado em 19 de outubro de 2020 às 11:01

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A linha do Tracker parte de R$ 87.490 na configuração básica 1.0 com câmbio manual e atinge R$ 119.490 na Premier 1.2
A linha do Tracker parte de R$ 87.490 na configuração básica 1.0 com câmbio manual e atinge R$ 119.490 na Premier 1.2 . (LUIZA KREITLON/AUTOMOTRIX)

Dentro do segmento automotivo que mais cresce em todo o mundo – o dos utilitários esportivos –, muito se esperava do novo Chevrolet Tracker, a versão SUV da bem-sucedida plataforma GEM, desenvolvida na China em parceria com a SAIC – a mesma que originou o Onix e o Onix Plus.

E o novato da Chevrolet já lidera os utilitários esportivos mais vendidos no país no mês de setembro, segundo a Fenabrave. A versão “top” 1.2 Turbo Premier é a que tem a tarefa de expressar as melhores virtudes do modelo.

Em comparação com a versão anterior, o Tracker produzido ganhou 1,2 cm no comprimento, 1,5 cm na largura e 1,5 cm no entre-eixos, mas ficou mais baixo 5,2 cm – o que confere ao modelo um aspecto mais aerodinâmico, reforçado pelo visual agressivo e pelos vincos em toda a carroceria, especialmente no capô. Na traseira, o aerofólio integrado com “brake light” reforça a esportividade, além de ser o primeiro da família compacta da Chevrolet a adotar rodas de 17 polegadas.

A configuração Premier é a única que traz teto solar panorâmico com abertura elétrica, rack de teto, rodas aro 17 diamantadas de cinco furos, lanternas com assinatura de leds e faróis full-led, integrando luzes diurnas e de conversão em manobras. O Tracker Premier tem direito até a cor exclusiva: a Azul Power, que traz bancos em revestimento sintético que imita couro, detalhes em azul marinho no painel, nos bancos e nas portas e de inscrições “Premier” nos tapetes e estribos.

A central multimídia tem tela de 8 polegadas e, assim como no Onix, há uma porta USB dianteira e duas traseiras.

Revestimento de bancos do Tracker Premier 1.2  imita couro
Revestimento de bancos do Tracker Premier 1.2 imita couro. (LUIZA KREITLON/AUTOMOTRIX)

Motor

A versão topo de linha da nova geração do SUV estreou um motor inédito na Chevrolet, o três cilindros 1.2 flex da família CSS Prime, com turbocompressor mas sem injeção direta, produzido em Joinville. Atinge 133 cavalos e 21,4 kgfm, abastecido com etanol e trabalha associado a um câmbio automático de 6 marchas. Já as versões mais baratas do Tracker adotam o mesmo 1.0 tricilíndrico turbo flex de 116 cv e 16,8 kgfm apresentado na linha Onix, no ano passado, também sem injeção direta. O 1.0 vem com câmbio manual ou automático de 6 marchas; enquanto o 1.2, sempre com a caixa automática.

Segundo avaliação do Inmetro, o modelo faz 7,7 km/l na cidade e 9, 4 km/l na estrada com etanol; e com gasolina, 11,2 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada. O tanque leva apenas 44 litros, ante 53 litros do modelo mexicano anterior, limitando a autonomia. A linha parte de R$ 87.490 na configuração básica 1.0 com câmbio manual e atinge R$ 119.490 na Premier 1.2 – isso apenas na cor metálica Azul Eclipse.

Eficiência dinâmica

O novo motor 1.2 turbo do SUV da Chevrolet embala sem grande esforço. O câmbio responde rápido nas retomadas e consegue explorar bem o motor em giros elevados. A transmissão tem passagens mais suaves do que no Onix, mesmo em ritmos intensos. O volante é leve nas manobras de estacionamento e fica firme em velocidades elevadas.

O Tracker oferece uma qualidade de rodagem superior a dos Onix hatch e Plus, principalmente em relação à absorção de impactos do solo, às vibrações e ao nível de ruídos. Supera valetas e quebra-molas com facilidade, e os pneus aro 17 colaboram nesse aspecto, no entanto, a altura em relação ao solo de 15,7 cm é das menores do segmento.

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Nas curvas fechadas e em altas velocidades, a carroceria elevada se inclina um pouco mais que a do Onix, porém, nada que comprometa a sensação de segurança. As frenagens são suaves e equilibradas. E, no “para e anda” do trânsito urbano, o sistema start-stop cumpre a função de racionalizar o uso de combustível.

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