Com o fim do imposto zero para a compra de modelos híbridos e elétricos importados decretado pelo governo federal, a partir de janeiro de 2024, muita gente decidiu adiantar a compra. Isso contribuiu para que o segmento de carros importados tivesse um crescimento de 47,9% em dezembro, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).
No levantamento da entidade, foram licenciados 8.349 unidades, sendo 5.508 importadas e 318 fabricadas no país. Ao considerar apenas os carros importados em dezembro, o crescimento foi de 45,8% quando comparado a novembro e de 282,4% em relação a dezembro de 2022.
Já os de produção nacional também registraram alta de 133,8% ante as vendas de novembro (155 unidades) e aumento de 253,3% se comparados ao mês de dezembro de 2022 (90). Com relação às vendas totais, quando comparado com o mês de dezembro do ano passado, houve um crescimento de 281,2%: foram 8.349 unidades em dezembro de 2023 contra 2.190 veículos emplacados no último mês de 2022.
“Os dados de desempenho de vendas de nossas associadas nos mostram a imediata reação dos consumidores brasileiros, ao antecipar as compras de veículos híbridos e elétricos, cuja incidência de imposto de importação passou a valer a partir da última terça-feira, 2 de janeiro. Na realidade, o início desse movimento se deu na sequência ao anúncio da volta do imposto aos elétricos e aumento aos híbridos, em 10 de novembro, com alíquotas escalonadas até julho de 2026, quando chegarão ao limite de 35%”, avalia o presidente da Abeifa, João Henrique Garbin de Oliveira.
Com isso, o acumulado do ano, de importados e de produção nacional, com 43.428 unidades, mostra alta de 110,2%. Se consideradas somente as unidades importadas, o acumulado do ano expõe crescimento de 127,7% (41.501 unidades em 2023 contra 18.224 em 2022). No entanto, a produção local apresenta queda de 20,9% (1.927 unidades versus 2.436 veículos em 2022).
Com informações da Abeifa.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta