CVT é a sigla para Continuously Variable Transmition. Em português, transmissão continuamente variável. A tecnologia foi pensada pela primeira vez por Leonardo Da Vinci, no século XV. Mas demorou muitos séculos para ser aplicada no câmbio dos carros. Hoje, quem assume o mercado com esse diferencial são as marcas japonesas, mas poucos consumidores sabem porque esse modelo de câmbio agrega tanto valor.
Fábio Tessarolo, diretor da Oficina Renova, explica como funciona o câmbio CVT. É um câmbio automático inteligente que tem como sua grande característica a mudança de marcha sem a percepção do motorista. Ela acontece quando você exige mais do motor, sem sentir os trancos. São duas polias lisas com corrente que variam de acordo com a exigência do motor.
Como vantagem, Tessarolo indica a estabilidade na troca das marchas, sem tranco, e a economia de combustível. Algumas literaturas técnicas indicam uma economia de até 10%.
Mas há quem diga que isso na verdade é uma desvantagem. Para quem gosta de sentir o ganho de velocidade, o câmbio CVT costuma desagradar. O mercado norte-americano não gosta muito. Eles querem o ronco do motor, sentir a potência, conta o diretor Tessarolo.
Quanto à manutenção, Fábio explica que pode ser mais fácil do que o câmbio automático comum. Mas é preciso estar atento ao prazo correto da troca do fluido do câmbio e do líquido de arrefecimento do motor. As polias são dois metais em atrito e por isso pode haver superaquecimento. O líquido ajuda a manter a temperatura normal do sistema.
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