Do food truck ao carro de mudança, muitos condutores optam pelo uso do reboque. Seja qual for a capacidade de tração do veículo, a ferramenta principal para o transporte de cargas em um "veículo adicional" é a estrutura de engate — uma pequena esfera maciça, que fica grudada na traseira do carro. O item oferece vantagens e mais segurança no trânsito de algumas cargas, mas exige atenção e cuidados.
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal no Espírito Santo Valdo Lemos lembrou que, além do transporte, condutores utilizam o reboque para diversos fins, como a proteção contra colisão traseira e até estética.
Em entrevista à jornalista Patrícia Vallim, da Rádio CBN Vitória, o inspetor explicou que não há proibição para o uso do reboque. No entanto, é preciso respeitar a regulamentação sobre a instalação, por exemplo.
De acordo com o inspetor, o engate precisa ser uma esfera maciça. Não há espaço para outros formatos. A base não pode ter superfície cortante. A ideia do engate é rebocar, e não pode prejudicar terceiros, como pessoas ou veículos que toquem o item.
Além da superfície, o engate tem uma tomada para ligar o carro ao segundo veículo. De acordo com Valdo Lemos, a tomada precisa estar presente, mesmo que não seja usada a todo instante. O item facilita que as luzes e as sinalizações sejam evidenciadas.
Além da tomada, que viabiliza maior segurança no trânsito, a corrente que liga o carro ao veículo independente deve ser sempre usada. Ela é mais um item que dá segurança, garantindo que não haja desprendimento.
Assim como a maior parte dos meios de transporte, carregar um reboque em um veículo exige a Carteira Nacional de Habilitação. A regra é a seguinte: se o veículo independente tiver até seis toneladas, é necessário ter carteira da categoria B. Caso a carga seja ainda mais pesada, o condutor deverá se habilitado na categoria E.
Você já deve ter visto que algumas cargas possuem adesivos de alerta. De acordo com o inspetor, é recomendado que o veículo independente tenha fitas refletivas.
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