No momento da compra de um novo veículo o motorista tem várias questões para observar antes de fazer a escolha como modelo, consumo e desempenho. Mas uma delas, que pode até passar despercebida, é importante e pode fazer toda a diferença: o tipo de direção, que pode ser mecânica, hidráulica ou elétrica. Mas afinal, qual é a diferença entre elas? O comentarista Ricardo Barbosa, do quadro Pit Stop CBN explica.
Segundo Ricardo, a direção mecânica não conta com nenhum tipo de assistência, não possui óleo. "Tem apenas um sistema de graxa e funciona por meio da força que o motorista exerce no volante, necessitando de um maior esforço físico do braço". Entretanto, é uma direção robusta, "quase não apresenta defeitos e quando acontece algum problema é de simples solução", destaca.
Com os avanços da tecnologia e da mecânica dos carros, surgiu a direção hidráulica em 1977, também conhecida como direção assistida. Ela é composta por um sistema que utiliza uma bomba hidráulica para circular o óleo na caixa de direção.
O especialista também acrescenta que, "ao ligar o motor, a bomba hidráulica é automaticamente acionada e através das correias e polias faz com que o óleo hidráulico exerça à sua função levando uma maior leveza ao volante. Entretanto, possui uma desvantagem, pode ocorrer um vazamento de óleo o que gera um custo mais elevado que a caixa mecânica", acrescenta Ricardo.
A mais atual, a direção elétrica, vem atraindo cada vez mais usuários por permitir um manejo mais confortável do volante. Nesse sistema não é necessária a utilização de nenhuma "bomba" ou fluidos para permitir o acionamento ou movimento das rodas. De maneira geral, o sistema é ativado pelo uso de sensores que identificam que o volante está se movimentando. "Com o sistema, o motor do carro irá auxiliar no movimento exigindo menos força do motorista", destaca.
Ainda de acordo com o especialista, "a força que esse motor exerce varia de acordo com a velocidade do veículo. Os dados de força e velocidade são enviados para uma central eletrônica e após serem analisados vão comandar o motor elétrico, que acoplado a uma coluna de direção, vai fazer com que as rodas do veículo sejam movimentadas com mais leveza e menor esforço nas manobras. Entretanto, o custo alto ainda é uma desvantagem para os consumidores, além de ser mais frágil no caso de colisão".
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta