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Emplacamentos de carros no ES acumulam alta de 23,24% no 1° semestre

Emplacamentos de carros no ES acumulam alta de 23,24% no 1º semestre

Resultado dos seis primeiros meses do ano no Estado foi positivo, acima da média nacional, que ficou em 14,6% de crescimento de vendas no mesmo período

Publicado em 4 de julho de 2024 às 14:38

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No acumulado do ano, foram vendidos 48.138 veículos no Espírito Santo. (Shutterstock)

O Espírito Santo registrou um crescimento nas vendas de veículos acima da média nacional nos seis primeiros meses do ano em comparação ao mesmo período de 2023. A alta de emplacamentos no Estado chegou a 23,24% de janeiro a junho, enquanto o número nacional ficou em 14,6% no mesmo período comparado ao ano passado. No acumulado do ano, foram 48.138 veículos vendidos no Espírito Santo em 2024 ante 39.059 emplacados no mesmo período em 2023.

Para o presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Espírito Santo (Sincodives), Augusto Giuberti, esse resultado pode ser atribuído à maior oferta de crédito e melhor índice de confiança por parte dos consumidores.

“Foi um resultado crescente e sustentável, e o crédito teve um papel imprescindível neste resultado. Além da sanção da lei que regulamenta o Programa Mover, porque as montadoras estão se sentindo estimuladas a investir em novos produtos, o que certamente deverá trazer resultados positivos às vendas nos próximos anos”, avalia.

Quando comparados apenas os emplacamentos de junho com o mês anterior, maio, houve uma queda de 1,48%: foram 8.808 veículos vendidos em junho ante 8.940 em maio. Já em relação a junho de 2023, a alta foi de 13,75%.

Importações ainda preocupam

Indo para o cenário nacional, as importações ainda são uma preocupação da indústria. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Leite, mesmo com os bons indicadores de vendas a produção de veículos passa por um cenário de estabilização.

“As exportações caíram 28,3% enquanto as importações cresceram 37,7% e isso interferiu na produção. Sendo que a China representa 78% das importações”, afirma Leite.

O dirigente voltou novamente a defender uma taxação maior para os veículos produzidos na China para resguardar a indústria nacional, a exemplo do que países como Canadá e Estados Unidos têm feito para barrar a entrada de veículos chineses em seus mercados com impostos acima de 100%.

Por outro lado, ele se mostrou bastante otimista com relação às vendas diárias, que retornaram ao mesmo patamar de antes da pandemia: 10.715 unidades comercializadas por dia, afirmando ser o melhor mês de junho para vendas desde 2019.

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