A linha 2025 do Jeep Commander chega trazendo novidades e entre elas, um reposicionamento de preços - assim como o Compass - com redução que pode chegar a até R$ 40 mil em relação à gama atual. Além disso, o SUV de sete lugares ganha uma opção de cinco assentos, no caso da versão de entrada Longitude, deixando um porta-malas generoso de 660 litros.
Além dessas mudanças, o Commander também estreia o novo motor Hurricane de 272 cv e ganha a versão esportiva Blackhawk, em linha com o que foi feito pela Jeep com o Compass, lançado recentemente esta semana. E, assim como o SUV médio, também traz mais equipamentos de segurança e tecnologia de condução semiautônoma nível 2, além de ter sua garantia estendida para cinco anos.
“Dono de uma versatilidade sem igual, o Commander oferece um dos melhores espaços internos e agora também um dos motores mais potentes da sua categoria, além de uma série de outros atributos que o colocam em uma posição muito nobre e confortável diante dos concorrentes”, afirma Hugo Domingues, vice-presidente da marca Jeep para a América do Sul.
Lançado há pouco mais de dois anos, a linha 2025 do Commander também não teve grandes mudanças significativas no design, com alguns detalhes nas grades e também novos desenhos para as rodas de 18” e 19”. Outro adicional são os pneus com tecnologia Seal Inside, que permite ao pneu continuar rodando sem perda de pressão do ar, que integram as versões topo (Overland e Blackhawk).
A novidade no design fica por conta da versão Blackhawk, que se diferencia das demais pelo acabamento acabamento escurecido em pontos, como logotipos, rodas (de 19”), nova grade dianteira com exclusivo Dark Chrome e pela presença de pinças de freio na cor vermelha. O interior também ganha detalhes como bordado da versão nos bancos e acabamento especial no painel, com tratamento em suede preto e filme escurecido.
O Commander tem agora seis versões: a Longitude (de cinco e sete lugares), a Limited, a Overland (com duas motorizações: a gasolina e a diesel) e a nova Blackhawk, que agora é a topo de linha, com uma pegada mais esportiva. Ao todo, são seis opções de cores, com teto em preto: as perolizadas Slash Gold e Branco Polar ; as metálicas Preto Carbon, Cinza Granite, Prata Billet e Azul Jazz e a cor especial, Cinza Sting, exclusiva para a Blackhawk.
Assim como no Compass, a grande novidade do Jeep Commander é a adição do motor Hurricane, tanto na Overland quanto na nova Blackhawk. O propulsor 2 litros de quatro cilindros em linha funciona a gasolina com 272 cv de potência e 400 Nm de torque. Este é o mesmo powertrain que estreou, no Brasil, na picape Rampage da Ram, que integra a Stellantis, da qual faz parte também a Jeep.
O motor traz aceleração de 0 a 100 km/h em 7 segundos e pode chegar a uma velocidade máxima de 220km/h, com transmissão automática de nove marchas. O propulsor está atrelado ao sistema de Tração 4x4 Jeep Active Drive Low, que apresenta o eixo traseiro e a unidade de transferência de força (PTU) desconectáveis. O sistema de tração conta, ainda, com um seletor de terrenos pelo qual o condutor tem à disposição os modos:
Além do novo motor, há ainda duas outras opções de propulsão que equipam as demais versões: o motor T270 Turbo Flex, de 185 CV de potência e 270 Nm de torque, associado a um câmbio automático de 6 velocidades (tração 4x2), e o motor TD380 Turbo Diesel, de 170 CV de potência e 380 Nm de torque (tração 4x4), que trabalha em conjunto com o câmbio automático de 9 velocidades.
As versões que recebem o motor T270 contam com o Jeep Traction Control +, um sistema de controle de tração que atua em situações em que o veículo se encontra com uma das rodas em baixa aderência com o solo, aplicando torque de frenagem na roda que está escorregando e transferindo, pelo diferencial, o torque para outra roda em contato com o piso.
O Commander traz, de série para todas as versões, seis airbags e um pacote de tecnologias de assistência à direção nível 2, com a adoção do sistema ADA (Assistente ativo de direção), que combina o uso do Lane Centering e do ACC.
Segundo a Jeep, todos os sistemas foram desenvolvidos localmente, no caso dos novos, e recalibrados, no caso dos já existentes no modelo. Veja as tecnologias que integram o modelo:
A nova versão do Jeep Commander traz ainda um novo quadro de instrumentos de 10,25” digital e HD, de série para todas as versões, que permite personalização, inclusive no estilo do menu.
O Commander vem ainda equipado com som premium Harman Kardon com tecnologia Fresh Air: que traz 9 alto-falantes, subwoofer e 450w, que proporciona definição de áudio e pressão sonora.
Toda a gama conta com abertura e fechamento elétrico do porta-malas, por meio de um simples toque no botão. Para as versões Overland e Blackahwk há sensor de presença, que permite a abertura sem o uso das mãos. E, da versão Limited para a frente, os assentos frontais têm ajuste elétrico, se estendendo ao banco do passageiro nas configurações Overland.
Outra exclusividade das versões topo, com o motor Hurricane, é a Performance Pages, que traz para a tela do painel digital todas as informações de pista, como pressão de admissão, G-Force, percentual de utilização da potência e torque, velocímetro (digital e analógico) e conta-giros.
A central multimídia de 10,1” traz tema full HD com navegação embarcada de série e presença da Adventure Intelligence Plus a plataforma de serviços conectados da Jeep, com a adição dos seguintes recursos:
PUNTA DEL ESTE, URUGUAI - A convite da Jeep, Motor esteve presente para o primeiro teste drive da versão Blackhawk com o motor Hurricane do Commander. O propulsor de 272 cv garante uma boa performance para o SUV de sete lugares, deixando-o mais esperto e dando uma leve sensação de esportividade, já que estamos falando de um veículo maior e mais pesado do que o Compass.
Diferentemente do seu irmão menor, o peso do veículo é mais sentido nos arranques e mesmo na troca de marchas, o que não compromete a sua performance, só o deixa mais lento em comparação ao Compass, o que também já era algo a ser esperado, vide as dimensões e pesos diferentes para serem carregados com a mesma configuração do motor.
Na estrada, ele é um carro estável, bom de curvas e também macio a passar por obstáculos do dia a dia, como valetas, buracos na pista entre outros. Para esse teste-drive, assim como foi com o Compass, o trajeto utilizado foi de vias urbanas, estrada e alguns trechos de terra batida com buracos na pista. O carro também não estava com toda a sua capacidade de carga e nem de passageiros.
Por dentro, ele traz as mesmas novidades do Compass, com apliques nos bancos com o nome da versão e revestimento de couro e suede. O painel de comando é bem intuitivo e fornece as informações no tempo certo, podendo ser ajustado de acordo com o interesse do motorista.
Já o multimídia tem bom tempo de resposta, com uma boa resolução para as câmeras que integram o modelo. O sistema de som faz toda a diferença, dando uma imersão melhor de sons, ideal para quem tem ouvidos mais exigentes. os bancos são confortáveis, mas a terceira fileira, como sempre em um carro dessas dimensões de sete lugares, ainda deixa a desejar no quesito espaço, sendo mais recomendável para crianças.
O Commander Blackhawk é uma boa adição à gama do modelo, mas por sua vocação e também tamanho, boa parte de quem optar pela versão topo de gama, provavelmente não estará comprando por sua esportividade e sim pela quantidade de itens que o modelo tem. O motor Hurricane também dá uma pimenta a mais em sua performance, mas no Compass ele é melhor aproveitado.
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