Costuma-se dizer que uma motocicleta limpa funciona melhor. E há um tanto de verdade nessa premissa. Fazer manutenção regular e não negligenciar os cuidados preventivos da motocicleta são atitudes fundamentais para a segurança dos pilotos. E a limpeza é parte essencial disso. Itens como alavancas manuais e discos de freio, quando limpos sistematicamente, têm seu desempenho aprimorado e vida útil prolongada.
Além disso, lavar a motocicleta configura-se como uma oportunidade de realização das chamadas inspeções T-Clocs – sigla utilizada pela Motorcycle Safety Foundation, uma organização norte-americana sem fins lucrativos fundada em 1973, para orientar os motociclistas a promoverem vistorias adequadas de suas máquinas antes das viagens. As inspeções T-Clocs são procedimentos de poucos minutos e que valem a pena incluir na rotina de limpeza da moto.
São muitos os exemplos de como a limpeza pode não somente impactar o desempenho da motocicleta, mas também prolongar a vida útil – e, potencialmente, a própria integridade do piloto. Lavar a motocicleta é uma oportunidade de inspecionar peças que normalmente não são acessadas com tanta frequência. Durante a limpeza, fica fácil ver se algo está solto, como uma alavanca de câmbio ou uma pedaleira. Ao limpar as partes cromadas, por exemplo, é possível perceber se o isolador térmico está danificado. Lavar os pneus e as rodas é um bom momento para detectar um raio solto, desgaste excessivo dos pneus ou uma tampa de válvula perdida.
A lista T-Clocs da Motorcycle Safety Foundation serve justamente para ajudar a lembrar o que deve ser verificado. Nos pneus e nas rodas, a recomendação é verificar a profundidade da banda de rodagem, o desgaste, condição de freio e eventuais raios soltos. Nos controles, devem ser checados o funcionamento do guidão, das alavancas, dos pedais, cabos, das mangueiras e do acelerador.
Nas luzes e eletrônicos, é fundamental conferir o bom funcionamento do farol, das lâmpadas de freio, dos piscas, das lentes e da fiação. Também devem ser averiguados os níveis dos óleos e outros fluidos, atentando para eventuais vazamentos e vedações defeituosas. No chassi, é bom aproveitar para inspecionar o quadro, as suspensões e a correia. Já nos cavaletes, vale procurar rachaduras e verificar a tensão da mola.
Além das limpezas e inspeções periódicas na moto, aprender como utilizar um dispositivo de GPS para trajetos mais longos é bastante útil. Para manter as mãos livres, é mais prático usar o microfone do fone de ouvido para informar seu destino por meio do comando de voz nos sistemas de navegação, como o Harley-Davidson Boom! Box. No dispositivo da marca norte-americana, é possível planejar a rota on-line, exportá-la como arquivo GPX para um dispositivo USB e fazer o upload para o sistema de navegação utilizando a interface USB da motocicleta.
Dá para garantir que o GPS da motocicleta siga a rota traçada no Ride Planner e criar e salvar as viagens de cada dia individualmente. Em alguns sistemas GPS, como o Garmin Zumo, é possível salvar uma rota imediatamente após tê-la percorrido. Na próxima viagem, basta acessar “Para Onde” e “Rotas” para encontrar o caminho.
A recomendação é verificar a profundidade da banda de rodagem, o desgaste, condição de freio e eventuais raios soltos.
Devem ser checados o funcionamento do guidão, das alavancas, dos pedais, cabos, das mangueiras e do acelerador
É fundamental conferir o bom funcionamento do farol, das lâmpadas de freio, dos piscas, das lentes e da fiação.
É importante ficar atento para eventuais vazamentos e vedações defeituosas.
É bom aproveitar para inspecionar o quadro, as suspensões e a correia.
Na hora do "checklist", lembre-se de procurar rachaduras e verificar a tensão da mola.
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