Uma pesquisa divulgada pelo Webmotors mostrou que as categorias de carro que mais agradam as mulheres são os sedãs (37%). No ranking, os SUVs ficaram em segundo lugar (23%) e os hatches (19%) em terceiro. Todavia, profissionais consultados pelo Motor acreditam que as preferências delas vão muito além disso.
O estudo também revelou que os principais motivos que levam o público feminino a comprar ou a trocar um veículo são: melhorar a qualidade de vida ou do nível do carro por conta de problemas no atual veículo ou pelo desejo de comprar um modelo que comporte todos os integrantes da família.
“Não é de hoje que, nós, mulheres temos influência na decisão de compra de um carro. Longe do estereótipo de que o público feminino se preocupa apenas com a estética, a pesquisa nos ajuda a entender o que queremos e o que esperamos de um veículo, quais os melhores carros na nossa perspectiva. Assim como os principais atributos que nos conquistam e que fatores nos influenciam para a tomada de decisão”, afirma a CMO da Webmotors, Cris Rother.
A personal car Aline Deolindo atende mulheres e conta que suas clientes procuram mais SUVs do que sedãs: “Cerca de 90% procuram SUVs e 10% hatch. O meu perfil de clientes é classe média alta, solteiras e que têm em torno de 35 anos. No entanto, tudo depende dos gostos e visões pessoais que elas têm e, no geral, a mulher costuma buscar mais conectividade, conforto, dirigibilidade, home design e desempenho”, analisa.
O diretor da Prime Hyundai, Marcelo Sartório, aponta algumas razões para o SUV ter tantas adeptas. Ele contou que os utilitários esportivos agradam muito o público feminino, que teve participação considerável no processo de crescimento vivido por esse mercado nos últimos anos. “A explicação está na sensação de segurança e proteção que os SUVs oferecem, pela posição de dirigir mais elevada que amplia o campo de visão ao volante”, explica.
Já a gerente de vendas da Chevrolet Vessa, Wanusa Nunes, avalia que as clientes têm preferência por veículos com excelente consumo de combustível e itens de segurança, manutenção fácil e acessível, além de conforto e tecnologia, como recursos de conectividade sem fio, wi-fi, aplicativos de celular para gestão do veículo e muito mais.
“Como mulher e gerente da Vessa Veículos há mais de 22 anos, posso afirmar que os modelos SUV por aqui são bastante populares, tanto pela tecnologia quanto pela altura em relação ao solo e pela capacidade do modelo em levar, confortavelmente, todos os integrantes da família, pets e, ainda, objetos pessoais”, observa.
Já em relação ao que elas ficam de olho antes de decidirem qual automóvel vão adquirir, 74% das mulheres responderam à pesquisa que classificam o conforto como o principal atributo buscado, seguido de economia e desempenho (69%) e espaço interno (53%).
Do mesmo modo que os homens têm a lista de carros preferidos, as mulheres também possuem preferências de veículos. “Elas priorizam por segurança, espaço e boa estética e buscam por um design mais atraente no interior e exterior do automóvel”, comenta o diretor da Prime Hyundai, Marcelo Sartório.
Outra percepção sobre o público feminino é que, seja para dar mais beleza, seja para a segurança, seja para agregar tecnologia ao veículo, elas gostam de acessórios. Entre os itens mais procurados aparecem sensor de estacionamento, módulo de vidro, multimídia, câmera de ré e banco de couro. “As motoristas buscam incrementar o visual do carro, além de praticidade, entretenimento e conectividade”, ressalta Sartório.
Além disso, a pesquisa também demonstrou que 48% delas revelam que o kit elétrico é essencial (vidros, retrovisores e travas elétricas) e as cores prediletas são prata e preta (ambas com 26%), branca e vermelha (ambas com 16%) e cinza (11%).
De acordo ainda com o estudo, 34% das mulheres afirmam que pretendem trocar ou comprar um veículo novo até o fim de 2023 e, entre as respondentes com rendimento entre quatro e 10 salários mínimos, 91% querem mudar de carro. Já as consumidoras que recebem entre 10 e 20 salários mínimos, esse índice fica em 77%. Do total de entrevistadas, 29% dizem que a troca ocorrerá em até seis meses, enquanto 22% preveem que será a partir de 2024.
Em relação à frequência da troca, 61% levam entre quatro e seis anos, ao passo que 39% demoram menos de três anos para substituir o veículo.
O levantamento foi realizado com 300 mulheres predominantemente com idade entre 35 e 54 anos (49%), casadas (65%), graduadas (73%), com filhos (72%), habitantes da região Sudeste (56%) e que possuem um carro ou uma moto (89%).
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