A apresentação do novo Peugeot 208 no Brasil estava prevista para maio. Por causa da quarentena imposta pela pandemia, o lançamento deve ser só neste segundo semestre. Na Europa, o carro foi lançado no ano passado e arrebatou diversos prêmios, inclusive o Car of the Year.
A versão top do novo 208 deve marcar a estreia brasileira do motor 1.2 turbo com injeção direta. Essa configuração estilosa e esportiva deixa claro que a marca do leão criou a nova geração do 208 para posicionar-se no topo de um dos segmentos mais importantes do mercado europeu e brasileiro.
O novo 208 começa a seduzir pela aparência externa. Com muita agressividade e ousadia, as formas vanguardistas são explicitamente Peugeot, mas sem que o 208 se assemelhe excessivamente a qualquer outro modelo da marca.
No ambiente interno, a esportividade também impera, mais ainda na versão GT Line. O sistema de infoentretenimento tem tela de 7 polegadas (em opção de 10 polegadas) e é dotado de botões de atalho tipo teclas de piano sensíveis ao toque. O evoluído painel de instrumentos é totalmente digital e configurável, com múltiplos mostradores.
A versão 1.2 PureTech 100 Auto GT Line traz airbags frontais, laterais e de cortina, controle eletrônico de estabilidade, sistema de frenagem automática de emergência com alerta de colisão frontal, entre outros equipamentos corriqueiros em um hatch top.
Tudo é muito elegante na versão GT Line do 208. O acabamento tem aspecto bem requintado e de qualidade. Destaque para os bancos com costuras contrastantes verdes e para o volante em couro.
Porém, se a habitabilidade dianteira é correta, atrás o espaço é somente aceitável e para não mais do que dois adultos. Do mesmo modo, a capacidade do porta-malas (311 litros) se alinha por baixo com a média do segmento.
Sob o capô da versão 1.2 PureTech 100 Auto GT Line está abrigada uma das grandes atrações do novo 208: o motor 1.2 Pure Tech. Trata-se de um tricilíndrico com injeção direta de combustível, turbocompressor e intercooler, que pode ter configurações de até 130 cavalos no modelo avaliado, a potência fica limitada a 100 cavalos, para se posicionar em uma faixa tributária europeia mais favorável.
Nessa configuração, combinado a um câmbio automático de 8 velocidades, os 100 cavalos são atingidos em 5.500 giros e os 20,9 kgfm já a partir de 1.750 rpm. Pelas informações da Peugeot, essa versão faz de zero a 100 km/h em 11,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 188 km/h, com média de consumo combinado cidade/estrada de 17,2 km/l de gasolina.
Assim, por ser uma versão equipada e com estilo caprichado, a GT Line não é barata. Na Europa, sai por 24.370 euros (equivale a R$ 136 mil).
Para o Brasil, é provável que o 208 venha inicialmente com o motor 1.6 aspirado, que rende 115 cavalos com gasolina e 118 cavalos com etanol, com torque de 16,1 kgfm com ambos os combustíveis.
Muito ágil, reativo e obediente, o novo 208, nessa configuração GT Line, é um dos produtos mais esportivos na sua classe. Na versão GT Line flex que deve vir ao Brasil, com potência de cerca de 130 cv, será um verdadeiro foguete.
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