A renovação do segmento de SUVs compactos vai entrar na era dos modelos híbridos flex. A maior parte dos lançamentos vai ocorrer ao longo de 2025. Uma das primeiras novidades será o Chevrolet Tracker renovado, que segue em testes pelo Brasil. O carro faz parte do investimento de R$ 7 bilhões anunciado pela GM em janeiro, com aplicação prevista para o período de 2024 a 2028.
A Honda trabalha em silêncio na nova geração do WR-V, que deixa de ser uma adaptação sobre o Fit (que saiu de linha no Brasil) para ganhar identidade própria. A motorização deverá ser a 1.5 já conhecida no país, mas agora combinando etanol, gasolina e eletricidade. A marca também tem um 1.0 turbo em outros mercados, mas ainda sem confirmação para o Brasil. O lançamento está vinculado ao investimento de R$ 4,2 bilhões anunciado em abril. O ciclo de aportes vai até 2030.
Na Toyota, a novidade será o Yaris Cross Hybrid, que estreia no início de 2025. O sistema será semelhante ao da linha Corolla, mas com potência menor e mais economia de combustível. A média urbana de consumo com gasolina deve superar os 30 km/l. A montadora japonesa também passa por um ciclo de investimentos no Brasil. O valor de R$ 11 bilhões foi anunciado em março, com duração prevista para até 2030.
Já a Volkswagen segue com seu plano de lançar 16 novos veículos entre 2022 e 2028, como parte de um aporte de R$ 16 bilhões. A próxima novidade nacional será um SUV compacto posicionado abaixo de T-Cross e Nivus. O novo modelo híbrido flex será concorrente do Renault Kardian e do Citroën Basalt, posicionado em uma faixa de preço próxima dos R$ 100 mil.
O grupo Stellantis também prepara seus modelos capazes de rodar com gasolina, etanol e eletricidade. Espera-se que as primeiras novidades estreiem ainda em 2024, como versões de veículos já existentes.
Em setembro, Emanuele Cappellano, presidente da empresa na América do Sul, afirmou que os dois primeiros modelos capazes de rodar com etanol, gasolina e eletricidade já estão sendo produzidos no Brasil. As opções de estreia do grupo Stellantis devem ser do tipo híbrido leve, em que o um alternador de maior capacidade ajuda nas partidas e retomadas, poupando combustível.
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