Da criação do primeiro veículo movido a gasolina, ainda no século XIX, até os dias atuais, muita coisa mudou, principalmente com relação à tecnologia. Esta contribuiu para que os carros se atualizassem e desenvolvessem novos dispositivos para facilitar a manutenção e também contribuir com a vida útil mais longa do automóvel.
Muitas pessoas optam por pesquisar na internet formas de cuidar melhor do carro ou ajudar a entender o que acontece na hora que surge um problema. Mas, às vezes, alguns "mitos" continuam a ser propagados, contribuindo para um mau uso do carro, prejudicando inclusive suas peças.
O gerente de pós-vendas da Kurumá Veículos, José Cláudio, conta que às vezes o cliente chega com o diagnóstico quase pronto para a reparação. “Quando um cliente chega aqui com um problema, ele sempre fala que já consultou na internet e sabe o que é. Ele quer saber se o mesmo está acontecendo com o carro. Mas só depois da análise na oficina é que damos o diagnóstico", diz.
Por outro lado, o empresário do setor automotivo e proprietário da Oficina Beira-Mar, Ricardo Barbosa, afirma que a tecnologia tem sido uma aliada para a área, uma vez que os clientes já costumam consultar a internet para entender sobre os problemas e funcionamento do seu carro.
Ambos concordam que é importante ter a opinião de um profissional no assunto, pra não errar no uso do veículo. E com base nisso, eles listaram os cinco principais mitos e verdades que ainda são perpetuados por muitos motoristas e que devem ser observados para conservar melhor o carro e seus componentes.
Verdade. José Cláudio afirma que quando se trata de um carro com câmbio manual, o fato de uma pessoa ter o mau hábito de ficar com o pé na embreagem, faz com que ocorra um desgaste prematuro da pastilha, atrapalhando sua vida útil.
Mito. O óleo deve ser avaliado com o motor frio. Isso porque quando se mede com o motor quente e em uso, o óleo sobe e esvazia o recipiente. Logo, pensamos que acabou e adicionamos mais, sobrecarregando o motor.
Mito. Com a atualização dos carros ao longo dos anos, essa afirmativa também mudou. Segundo Ricardo Barbosa, hoje, os pneus mais importantes do carro são os da traseira. Sempre que o motorista for realizar a troca, ele deve optar por bons pneus na parte traseira do veículo.
Depende. Para manter seu carro em dia, é preciso fazer revisões periódicas de acordo com o que diz o manual. Por isso, é importante ficar atento ao que cada fabricante define: se na quilometragem máxima (que pode acontecer em menos de um ano) ou após 12 meses de uso do veículo.
Verdade. Segundo Ricardo Barbosa, o gasto de combustível com o ar-condicionado ligado durante uma viagem é mais baixo do que andar com as quatro janelas do carro abertas. “O carro sofre uma inércia. Isto é, tem um vento que entra pelos quatro vidros que gera um atrito maior no carro”, afirmou.
*Nara Rozado é aluna do 25º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta e foi supervisionada pela editora adjunta do Estúdio Gazeta Karine Nobre.
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