O Brasil tem 35 milhões de motociclistas habilitados, que utilizam a moto para trabalhar, para se locomover ou até como hobby – para praticar atividades esportivas ou mototurismo. Mas todas essas pessoas têm em comum o uso do capacete, um item de segurança obrigatório segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CBT).
Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo Contran é uma infração gravíssima – pode gerar até a suspensão da carteira de habilitação. E o equipamento pessoal do piloto de moto deve ser obrigatoriamente estendido ao carona.
Para escolher o tamanho certo para um capacete, basta medir a circunferência da cabeça usando uma fita métrica. O número encontrado em centímetros será correspondente ao tamanho do capacete: 56 centímetros equivalem ao tamanho S, 58 centímetros, ao M, 60 centímetros, ao L, 62 centímetros, ao XL, 64 centímetros, ao XXL. Caso o tamanho da circunferência seja ímpar, o mais indicado é optar pelo próximo número maior.
Além da preocupação com a segurança e com o conforto, os capacetes são usados para expressar o que se passa dentro das cabeças dos motociclistas, como uma espécie de “mídia social móvel”, na qual expressam seus gostos e suas personalidades.
A customização dos capacetes pelas pinturas é uma tendência, e é comum ver pelas ruas brasileiras capacetes com grafites, pichações, cores de clubes de futebol ou símbolos de causas que cada motociclista apoia. Quanto à validade, embora a maioria das fabricantes coloque na etiqueta um prazo de três anos, legalmente, não existe um tempo para a vida útil do capacete.
O ideal é o motociclista fazer a troca do capacete sempre que a peça sofrer impactos relativos a um acidente ou se cair de uma grande altura. Nesses casos, é praticamente impossível que o capacete não venha a ter trincas ou rachaduras. Por menores que as avarias sejam, um capacete acidentado deve ser trocado por um novo.
Também é conhecido por capacete fechado. Protege a região craniana, o rosto e o queixo e é totalmente fechado nas extremidades. É o mais recomendado em todos os tipos de uso e motos, já que protege todo o crânio. O modelo pode ter sistemas de exaustão e viseira móvel para facilitar a entrada de ar.
Mas o motociclista nunca pode pilotar com a viseira levantada. Há também o capacete escamoteável, ou articulado, um misto entre fechado e aberto. Nesse modelo, o motociclista pode levantar a parte inferior do casco junto com a viseira. Pode ser prático, porém, não é tão indicado para longas viagens.
Não conta com a proteção da queixeira. Pelo seu próprio design, não protege inteiramente a região do rosto, da boca, do nariz e do queixo. É quase uma unanimidade entre os proprietários de motos custom e scooters em função de sua maior ventilação.
A maioria conta com viseira retrátil ou ainda uma “full face”, que protege todo o rosto, como a do popular capacete Bieffe Allegro. Outro diferencial do modelo aberto são seus óculos internos, que protegem os olhos contra os raios de sol.
É similar a um capacete integral, mas traz dois diferenciais: queixeira alongada e pode ser usado com ou sem viseira. Nesse caso, os óculos de proteção (cross) são obrigatórios por lei. A queixeira mais alongada ajuda a aumentar a proteção de quedas e reduzir a inalação de terra e areia.
O capacete Bieffe 3Sport, por exemplo, pode ser utilizado de três maneiras: no melhor estilo enduro, com pala e viseira, na versão Street, sem pala e com viseira, ou ainda na prática do cross, com pala e sem viseira e com óculos de motocross. A pala protege os olhos contra os raios do sol.
Atualmente, o Brasil, como outros países, se rendeu às clássicas modernas – motos com estilo retrô, porém, com mecânica e ciclística atualizadas. Para atender a esse público que quer estilo, sofisticação e segurança, foram criados capacetes na linha “Old School”, para donos de motos custom, clássicas modernas, vintage ou scooters.
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