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Saiba como funciona o controle de estabilidade no veículo

Saiba como funciona o controle de estabilidade no veículo

A partir de 2024, o item se torna obrigatório nos automóveis do Brasil; o objetivo da tecnologia é garantir a segurança dos condutores e passageiros

Publicado em 17 de maio de 2021 às 10:42

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Interior de automóvel.
Com origem na Fórmula 1, o controle de estabilidade é mais uma das evoluções dos automóveis. (Freepik)
Vinícius Viana
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A partir de 2024, o controle de estabilidade, conhecido pela sigla ESC, passa a ser obrigatório nos automóveis brasileiros. Com o objetivo de prevenir acidentes em estradas e rodovias, este item é fundamental para garantir a proteção dos condutores e passageiros dos veículos. 

De acordo com o consultor automotivo Otávio Rheingantaz, todo o funcionamento é de forma eletrônica. O controle de estabilidade se comunica com os módulos de injeção e, apesar de só estar sendo exigido no Brasil agora, o item já existe em modelos internacionais há alguns anos.

“Diferente do sistema de freios ABS, ele funciona quando se acelera o automóvel a fim de impedir que o veículo aquaplane em pistas molhadas ou derrape em estradas de terra”, comenta Otávio.

Segundo o Instituto de Segurança Viária dos Estados Unidos, o controle de estabilidade reduz em 43% o número de acidentes fatais. Já de acordo com o  NHTSA, órgão que regulamenta o setor de transportes estadunidense, 83% do número de capotamentos de SUVs são evitados com este item de segurança.

O diretor da Oficina Renova, Fábio Tessarolo, explica que esta tecnologia trabalha para a segurança de situações extremas. “A atuação é realizada a partir de um sistema de compensação na dinâmica das rodas com o objetivo de evitar deslizamentos“, comenta. Além da estabilidade, ele permite uma melhor dirigibilidade do carro.

Para Fábio Tessarolo, o ESC é mais uma das evoluções dos automóveis. Ele explica que o item é oriundo da Fórmula 1, que também funciona como laboratório de teste dessas tecnologias para futuro emprego em carros domésticos.

“A gente começa lá atrás com o retrovisor apenas no lado esquerdo, depois a obrigatoriedade do cinto de segurança e os airbags. O que se busca sempre é incorporar medidas com o objetivo de reduzir o número de vítimas e dar mais segurança para a condução do veículo“, afirma Fábio.

Essa atuação do controle de estabilidade permite ações automáticas que previnem situações de perigo. O ESC impede, por exemplo, que as rodas travem, mantém a capacidade de frenagem do carro e aciona os freios em rodas de menor tração. Este item, portanto, deve vir de fábrica.

Como exemplo, o gerente da Kurumá Vila Velha, Leonardo Muglia, cita uma guinada brusca no volante. Esse movimento altera a angulação do veículo acima do que se permite para a velocidade do momento.

“O controle de estabilidade funciona a partir do monitoramento de sensores. Caso o motorista puxe demais o volante em uma curva, por exemplo, eles calculam a necessidade de intervenção com o objetivo de manter a trajetória e estabilidade do automóvel”, finaliza Leonardo.

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