Muitos condutores não abrem mão de usar o ar-condicionado do veículo, mesmo com as temperaturas mais baixas. Entretanto, é preciso estar atento aos cuidados essenciais para que o uso não seja prejudicial à saúde e ao bolso do motorista. Com a pandemia do coronavírus, a recomendação é o uso do sistema com a recirculação aberta. Isso faz com que o ar se renove dentro do veículo. Quando o filtro do ar-condicionado do carro não está em bom uso, ele pode ser responsável pela transmissão de doenças respiratórias e pela proliferação de bactérias que ficam instaladas no local.
Por isso, durante a revisão, é importante estar atento para fazer essa troca. “O filtro fica ‘escondido’ na parte interna do carro e pode passar despercebido, gerando riscos e prejuízo para o motorista. Em alguns casos, ele está tão sujo que a simples troca não é suficiente e precisa ser realizada uma limpeza completa do sistema, inclusive da caixa evaporadora, o que torna o serviço mais caro”, afirma o gerente de pós-venda da Raviera Jaguar Land Rover, Alziro Stein.
De acordo com ele, o equipamento merece cuidado e deve passar por manutenção periódica. “A troca do filtro do ar não é um dos itens obrigatórios nas revisões, mas faz toda diferença. Um filtro sem troca há muito tempo exige mais do carro, aumenta o consumo do combustível, piora a qualidade do ar que circula na parte interna do carro e ainda reduz o desempenho do ar-condicionado”, afirma.
Para saber se está na hora de trocar o filtro, é importante conferir a indicação do fabricante do veículo. Segundo Alziro Stein, os primeiros sinais de que o filtro está muito sujo são o cheiro de mofo e a dificuldade de ventilação. “Em média, a recomendação é a substituição na faixa dos 10 mil quilômetros rodados ou a partir de 12 meses da compra”, pontua.
A higienização do filtro no automóvel deve ser realizada pois o ar-condicionado faz a captação do ar externo e o condiciona para dentro de um compressor, que, por sua vez, resfria a temperatura. O ar que entra traz consigo inúmeras impurezas do ambiente externo, e algumas delas podem parar nos dutos internos do veículo, mesmo com os filtros.
O técnico em ar-condicionado automotivo Robison Batista avalia que a manutenção preventiva com a troca do filtro e higienização do sistema é sempre a melhor opção. “É muito importante que o condutor nunca deixe de olhar o sistema de ar quando já estiver apresentando problemas, o prejuízo poderá ser ainda maior. Sempre que possível, fazer uma avaliação, procurar um profissional para fazer a troca e manter um ambiente agradável e higienizado dentro do veículo", afirma.
Veja abaixo situações para que você verifique se está na hora de trocar o filtro do ar-condicionado do seu automóvel:
Dificuldade de ventilação são sinais de que o filtro está muito sujo. Certifique se o ar-condicionado está resfriando de forma correta. O acúmulo de sujeira faz com que o propulsor trabalhe mais para puxar o ar, elevando o consumo do combustível.
Falta de revisões periódicas podem acumular fungos e bactérias no filtro e no ar que circulam dentro do veículo. Dessa forma, é fundamental fazer limpeza na caixa evaporadora. Para a troca do ar-condicionado, não há prazo definido por km, mas depende da frequência de uso do condutor. O recomendado é a partir de 10 mil quilômetros rodados ou a partir de 12 meses da última troca.
Cheiro de mofo e dificuldade de ventilação são sinais de que o filtro está muito sujo. A umidade se acumula no evaporador do ar-condicionado, abrigando resíduos de mofo. Fique atento para fazer também a manutenção do evaporador.
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