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Uso de álcool em gel no carro pode influenciar no teste do bafômetro?

Uso de álcool em gel no carro pode influenciar no teste do bafômetro?

Vídeo que mostra que bafômetros descartáveis seriam sensíveis ao uso do gel viralizou. A reportagem ouviu a PM e a PRF, que fazem os devidos esclarecimentos

Publicado em 4 de março de 2020 às 16:35

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No vídeo, o piloto, que participa do programa Autoesporte, da TV Globo, mostra que bafômetros descartáveis do tipo "bolsa de ar" acabam apontando que o motorista está alcoolizado. (Reprodução/ Instagram Cesar Urnhani)

Um vídeo feito pelo piloto de testes Cesar Urnhani sobre o uso do álcool em gel em carros viralizou nas redes sociais. Desde que o coronavírus avançou no Brasil, muitos motoristas utilizam a substância para higienizar bancos, volante e portas do veículo. No vídeo, o piloto, que participa do programa Autoesporte, da TV Globo, mostra que bafômetros descartáveis do tipo "bolsa de ar" apontariam que o motorista está alcoolizado, mesmo sem consumir bebida alcoólica, apenas por usar o álcool em gel no veículo.

A Gazeta procurou a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal para explicar se os motoristas correm risco de serem punidos com a utilização do álcool em gel nos carros. A PRF afirmou que usa aparelhos aferidos pelo Inmetro e não utiliza os bafômetros descartáveis.

Garantiu  ainda que o uso do álcool em gel para limpar as mãos ou limpar partes do carro não será detectado durante a fiscalização como se o motorista estivesse embriagado.

A Polícia Rodoviária Federal explicou que utiliza dois tipos de equipamentos: os etilômetros passivos, usados para a triagem já que detectam o álcool presente no ambiente, e os etilômetros ativos, que comprovam o estado do condutor através do sopro. O bafômetro ativo é mais preciso e mede a quantidade de álcool presente no ar dentro dos pulmões.

A Polícia Militar explicou que o etilômetro convencional detecta somente a quantidade de álcool no sangue através do ar expelido pelos pulmões. Já o etilômetro passivo é um aparelho que capta a presença de álcool no ar, em que o motorista sopra o instrumento sem colocá-lo na boca. Caso o etilômetro passivo constate alguma alteração, o motorista é convidado a assoprar o bafômetro antes de ser autuado.

ESPECIALISTA APAGA VÍDEO

Na tarde desta quarta-feira (04), o especialista do Autoesporte apagou o vídeo que tinha postado no Instagram. 

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