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Venda de carros importados cresce mais de 346% no país, comparada a abril de 2023

Venda de carros importados cresce mais de 346% no país, comparada a abril de 2023

Os modelos eletrificados foram os principais comercializados no balanço divulgado pela Abeifa, associação que representa importadoras e fabricantes de veículos

Publicado em 8 de maio de 2024 às 17:04- Atualizado há 2 meses

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Abril registrou 9.037 unidades importadas vendidas, um aumento de 8,5% comparado a março. (Shutterstock)

A venda de carros importados em abril deu um salto de 346,3% quando comparada com o mesmo período do ano passado. Foram 9.037 unidades vendidas, um aumento de 8,5% ante as 8.332 unidades de março, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), nesta terça-feira (7).

O destaque ficou para os modelos eletrificados: 26.979 veículos emplacados nos quatro primeiros meses de 2024, representando 90% do total de 30.062 unidades emplacadas pelas associadas Abeifa, o que correspondem a 52,6% de todos os veículos eletrificados emplacados no país no período.

A Abeifa é composta, atualmente, de 15 marcas: BMW, BYD, Caoa Chery, Ferrari, JAC Motors, Jaguar, Kia Motors, Lamborghini, Land Rover, Maserati, Mini, Porsche, Rolls Royce, Suzuki e Volvo. Dessas, cinco já têm fábricas instaladas no país, a exemplo da Caoa Chery, o que faz com que o resultado da associação também englobe veículos fabricados no Brasil.

Com isso, abril teve 9.172 unidades emplacadas, das quais 9.037 são importadas e 135 veículos de produção nacional, um crescimento de 8,4% ante março, quando foram comercializadas 8.463 unidades. Comparado a abril do ano passado, o aumento é de 326,4%: 9.172 unidades contra 2.151 veículos, segundo afirma a entidade.

No acumulado do primeiro quadrimestre, importados mais os modelos produzidos nacionalmente somam 30.062 unidades, um aumento de 234,1% em relação aos primeiros quatro meses de 2023, quando foram emplacadas 8.997 unidades.

Isso corresponde a uma participação de mercado de automóveis e comerciais leves 4,4%. Se consideradas somente as 9.037 unidades importadas, as associadas à entidade responderam por apenas 4,34% do mercado interno brasileiro, enquanto as unidades nacionais, com 135 veículos, significaram marketshare de 0,06%.

Produção nacional

Por outro lado, durante coletiva da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), realizada nesta quarta-feira (8), há uma preocupação com o número crescente de importações e a queda nas exportações. O maior crescimento registrado foi o da China, que subiu 633% no envio de modelos para o Brasil nos quatro primeiros meses de 2024, seguido do México, com um crescimento de 83%. A Argentina, maior parceiro comercial do Brasil nesse segmento, não registrou mudança na quantidade de modelos vendidos nesse período do ano.

Para o presidente da Anfavea, Márcio de Linha Leite, esse crescimento acaba por impactar a produção nacional. Já as exportações tiveram uma queda em abril, contrariando o movimento de crescimento que vinha registrando desde o início do ano.

“Essa queda nas exportações foi impactada pela operação-padrão que tem sido realizada pelo Ibama [Instituto Basileiro do Meio Ambiente] e o Mapa [Ministério da Agricultura e Pecuária], por conta da demora maior na liberação tanto da chegada quanto da partida dos veículos nos portos”, afirma.

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