> >
2020 poderá ser o segundo ano mais quente da história, anuncia ONU

2020 poderá ser o segundo ano mais quente da história, anuncia ONU

O relatório Estado do Clima Global das Organização Meteorológica Mundial,  mostra que as ondas de calor, secas, incêndios florestais e furacões foram intensas

Publicado em 2 de dezembro de 2020 às 15:50

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Calor na Grande Vitória
Operário bebe água na avenida Vitória. (Vitor Jubini)

O ano de 2020 está a caminho de se tornar o segundo mais quente da história, só ficando atrás de 2016, disse a Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta quarta-feira (2).

Atualmente, cinco conjuntos de dados colocam 2020, caracterizado por ondas de calor, secas, incêndios florestais e furacões intensos, como o segundo mais quente desde que os registros começaram, em 1850.

"[O ano de] 2020 muito provavelmente será um dos três anos mais quentes registrados globalmente", afirmou a agência da Organização das Nações Unidas (ONU), sediada em Genebra, em seu relatório Estado do Clima Global 2020.

Estimulados pelo calor extremo, incêndios florestais arderam na Austrália, na Sibéria e nos Estados Unidos neste ano, espalhando colunas de fumaça pelo planeta.

Menos visível foi uma disparada de calor marinho em níveis recordes – mais de 80% dos oceanos globais tiveram uma onda de calor, acrescentou a OMM.

"Infelizmente, 2020 foi mais um ano extraordinário para o nosso clima", disse o diretor-geral da OMM, Petteri Taalas, pedindo mais esforços para conter as emissões que estão provocando a mudança climática.

As concentrações de gases de efeito estufa atingiram novo recorde em 2019, e neste ano continuaram subindo, apesar de uma queda de emissões esperada devido aos lockdowns estabelecidos por causa da covid-19, disse a OMM no mês passado.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais