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A história do economista brasileiro que virou monge depois de escapar da morte na ditadura do Chile

A história do economista brasileiro que virou monge depois de escapar da morte na ditadura do Chile

Sato fugiu da ditadura no Brasil em 1970 e se mudou para o Chile, onde virou alvo da repressão de Pinochet.

Publicado em 29 de maio de 2024 às 18:00

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Em entrevista à BBC News Brasil, o monge budista Ademar Kyotoshi Sato, de 82 anos, rememora sua vida da infância em São Paulo, nos anos 1940, ao mergulho no budismo na maturidade.

Formado em Economia na USP, Sato fugiu da ditadura no Brasil em 1970 e se mudou para o Chile, onde passou a assessorar o governo do presidente socialista Salvador Allende. Até que o brasileiro virou alvo da repressão que sucedeu a queda do presidente chileno em um golpe liderado pelo general Augusto Pinochet, em 1973.

"Em cinco dias, passei por quatro situações de morte certa", ele conta. Em sua trajetória, Sato ainda trabalhou com sindicatos do ABC Paulista nos anos 1980 e participou do primeiro governo brasileiro após a redemocratização.

Após se aposentar do serviço público, e abalado por duas tragédias familiares, virou monge budista. Hoje investiga se há valores que atravessem todas as culturas e religiões.

Confira a entrevista que Sato concedeu à BBC em seu apartamento, ao lado dos cães Mei Mei e Kyoshi, em Brasília.

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