A chefe-executiva de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou nesta terça-feira (8) um novo conjunto de restrições para conter o aumento dos casos de Covid-19 na ex-colônia britânica.
A partir de uma data que ainda será definida pelo Ministério da Saúde, restaurantes deverão fechar as portas às 18h, e academias e salões de beleza serão proibidos de funcionar. Escolas, bares e casas noturnas estão fechados desde o fim de novembro. O objetivo, segundo Lam, é que as "medidas de distanciamento devem retornar ao mesmo nível de julho e agosto".
"Se não controlarmos de forma estrita, haverá riscos maiores. Desta vez, vamos implementar medidas de supressão destinadas a limitar o fluxo de pedestres nas ruas", disse ela em entrevista coletiva nesta terça. "A situação é muito preocupante. Esta onda é mais complicada e severa do que a última."
As autoridades também estabeleceram novas regras para os que chegarem a Hong Kong. Além dos testes exigidos no desembarque e no final da quarentena obrigatória de duas semanas, será necessário fazer um terceiro teste três semana após a chegada à cidade.
Depois de registrar menos de dez casos diários em vários dias de setembro e outubro, Hong Kong viveu um novo aumento de casos em novembro e voltou a registrar mais de cem infecções por dia em pelo menos quatro ocasiões -marca que só havia sido alcançada em julho e agosto, considerados meses de pico da epidemia local.
Nesta segunda-feira (7), a cidade registrou 78 novas infecções, número considerado baixo em relação ao tamanho da população. No total, a cidade de 7,5 milhões de habitantes registrou 7.076 casos e 122 mortes por coronavírus, de acordo com dados compilados pelo site Worldometers.
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