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Ataque suicida perto de escola deixa ao menos 18 mortos no Afeganistão

Ataque suicida perto de escola deixa ao menos 18 mortos no Afeganistão

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, que ocorre em um momento delicado das negociações de paz realizadas entre o Taleban e o governo afegão

Publicado em 24 de outubro de 2020 às 15:19

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Mortos são vistos no piso do hospital após ataque suicida em Cabul, Afeganistão, neste sábado, 24 de outubro de 2020
Mortos são vistos no piso do hospital após ataque suicida em Cabul, Afeganistão, neste sábado, 24. (MARIAM ZUHAIB/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

Ao menos 18 pessoas morreram e 57 ficaram feridas neste sábado (24) após uma bomba explodir perto de uma escola em Cabul, no Afeganistão, informou o Ministério do Interior do país.

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, que ocorre em um momento delicado das negociações de paz realizadas entre o Taleban e o governo afegão. Os dois lados já encontravam dificuldades por causa do aumento da violência no país e a retirada das tropas dos Estados Unidos.

Mais cedo, o Taleban já havia negado qualquer envolvimento.

Um porta-voz do Ministério do Interior, Tariq Arian, afirmou que guardas de segurança identificaram uma pessoa vestindo explosivos antes de detoná-los na rua em frente ao centro educacional dinamarquês Kawsar-e.

Autoridades afirmaram que 13 corpos foram encontrados e 30 feridos foram levados de ambulância para hospitais na cidade. O número de mortes pode aumentar à medida que as buscas prosseguem.

Um vídeo feito no local do ataque e compartilhado em redes sociais mostra vários corpos cobertos por mantas em uma estrada de terra, enquanto feridos são transportados para fora do local.

O ataque suicida aconteceu em uma área do oeste de Cabul que abriga muitos membros da comunidade xiita, uma minoria no Afeganistão que já foi alvo do Estado Islâmico no passado.

Em 2018, dezenas de estudantes morreram em um ataque na mesma área da capital a outro centro educacional. Em maio deste ano, homens armados atacaram uma maternidade ali, matando 24 pessoas, incluindo mães e bebês.

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