O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (8), a decisão de proibir a importação de petróleo e gás da Rússia. Durante pronunciamento na Casa Branca, ele disse que a decisão foi adotada "em contato próximo" com aliados, mas também afirmou saber que vários países da Europa não podem dar esse passo, no contexto atual.
Ele informou que há um trabalho "no longo prazo" para que o continente diminua sua dependência da Rússia no setor de energia, enquanto no caso dos EUA o petróleo russo "não será aceito em nossos portos".
Biden disse que o preço da gasolina nos EUA "deve subir mais" com a medida, mas afirmou que seu governo fará todo o possível para mitigar o impacto sobre os consumidores. "Estamos adotando o pacote mais significativo de sanções da história", ressaltou, citando alguns pontos, entre eles evitar que o banco central da Rússia consiga apoiar o valor do rublo e restringir o acesso do país a itens de tecnologia, o que acaba por penalizar a economia russa.
"Putin continuará em sua rota assassina", advertiu sobre a incursão militar na Ucrânia e o fato de que Moscou não aceita até agora um cessar-fogo.
O presidente norte-americano celebrou a resistência dos ucranianos à invasão militar russa e disse que os EUA já enviaram mais de US$ 1 bilhão em assistência de defesa ao país, pedindo que o Congresso em Washington aprove um pacote de ajuda à nação europeia.
Ele destacou que várias empresas americanas têm suspendido negócios com a Rússia, mesmo sem um pedido do governo americano, e cobrou companhias do setor de energia a não aproveitar o quadro para subir demais seus preços.
Ainda para Biden, as empresas de energia que têm abandonado a Rússia estão "liderando pelo exemplo".
Biden disse que os EUA estão perto de seu recorde na produção de petróleo e também destacou o trabalho para que o país se torne um líder mundial na exportação de tecnologias ecológicas.
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