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Biden promete transição pacífica e diz que a eleição foi 'justa, honesta e transparente'

Biden promete transição pacífica e diz que a eleição foi 'justa, honesta e transparente'

"Nós aceitamos a escolha que o país fez. Você não pode amar seu país só quando você vence", disse o presidente americano em pronunciamento à nação nesta quinta-feira (7)

Publicado em 7 de novembro de 2024 às 15:06

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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O presidente Joe Biden fez um pronunciamento à nação nesta quinta (7) em que garantiu uma transferência pacífica de poder, defendeu as conquistas de seu governo, que chamou de "histórico", e, como fez Kamala Harris na véspera, disse que foi uma batalha perdida, mas que é preciso continuar engajado.

"Todos nós caímos, o que importa é quão rápido nos levantamos", afirmou ele do jardim da Casa Branca, em Washington.

O presidente também destacou que a eleição foi justa, honesta e transparente. "Nós aceitamos a escolha que o país fez. Você não pode amar seu país só quando você vence."

Biden também falou sobre "reduzir a temperatura", aludindo à disputa acirrada entre democratas e republicanos nesta campanha. "Para algumas pessoas, é um momento de vitória, para outros, de derrota."

O presidente ressaltou as legislações que conseguiu aprovar durante seu governo, dizendo que seus efeitos ainda serão sentidos por anos.

Tocando no que é visto como a principal razão para a derrota democrata, ele disse que vai deixar uma economia forte ao encerrar seu governo. "Reveses são inevitáveis, mas desistir é imperdoável", afirmou o presidente.

Biden disse que conversou com Donald Trump, presidente eleito, na véspera, parabenizando-o pela vitória e garantindo seu compromisso em fazer uma transição pacífica. Ele também afirmou que conversou com Kamala, dizendo que a vice conduziu uma campanha inspiradora e que sua equipe deve se orgulhar.

Trump volta à Casa Branca chancelado por mais força nas urnas do que em sua primeira eleição. Até a tarde desta quarta-feira (6), com os resultados confirmados em quase todos os estados, ele registrava 51% dos votos populares, contra 47,6% de Kamala.

Isso representa quase 5 pontos percentuais a mais do que ele recebeu oito anos atrás. É também a melhor votação de um republicano desde 2004, quando George W. Bush foi reeleito e superou o democrata John Kerry por 50,7% a 48,3% no voto popular.

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