O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (08), que pretende vacinar contra a covid-19 100 milhões de americanos em seus primeiros 100 dias de governo. No mesmo período, ele pretende incentivar o uso de máscaras no país para conter a disseminação da doença, dizendo que imporá esse acessório quando houver possibilidade. Biden falou no anúncio de sua equipe para a Saúde, entre eles Xavier Becerra para o comando do Departamento de Saúde e Serviços Humanos e Anthony Fauci como assessor médico-chefe.
"As coisas podem piorar antes de ficar melhores" na crise da covid-19 nos EUA, alertou Biden em sua fala. Ele disse que não podia prometer o fim da doença em seus primeiros 100 dias no poder, mas sim "mudar o rumo" em relação a ela no país. Outra prioridade no início do governo será levar as crianças de volta à escola e garantir que elas continuem a frequentar o ensino.
Biden também insistiu que o Congresso chegue a um acordo para um pacote de estímulos fiscais, que para o democrata é "apenas o começo" do apoio projetado. Ele citou a necessidade de que seja bancado todo o custo para levar as vacinas a todos os cantos do país. Para cumprir sua meta de imunizar 100 milhões de pessoas em pouco mais de três meses, disse que o presidente atual, Donald Trump, precisa comprar agora doses já combinadas com a Pfizer e a Moderna. Segundo Biden, a crise de saúde é "um dos desafios mais duros que o país já enfrentou", mas os EUA conseguirão superar esse momento.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta