Joe Biden, candidato à Presidência dos EUA pelo Partido Democrata, assumiu a liderança na apuração dos votos na Pensilvânia, estado com a maior representatividade no Colégio Eleitoral entre os que ainda não tiveram um resultado definido desde a dia de votação, na última terça-feira (3).
Com pouco mais de 95% dos votos apurados no estado, Biden aparece com 49,4% dos votos - vantagem de 0,1% em relação ao republicano Donald Trump.
Se a vitória de Biden se confirmar, ele recebe os 20 delegados do estado e chega à marca de 273, três a mais do que o mínimo necessário para ser eleito presidente dos EUA.
Um juiz federal negou, nesta quinta-feira (5), um pedido de emergência da campanha do presidente Donald Trump para interromper a contagem dos votos no condado da Filadélfia, a maior cidade da Pensilvânia, enquanto representantes do Partido Republicano não estivessem presentes para acompanhar a apuração.
De acordo com a ação do partido, funcionários eleitorais "se recusaram intencionalmente a permitir quaisquer representantes e observadores do presidente Trump" durante o processo.
No tribunal, entretanto, um advogado da campanha de Trump admitiu, com relutância, que havia representantes republicanos durante a apuração na Filadélfia. "Há um número de pessoas diferente de zero na sala", disse, em referência aos enviados pelo partido para monitorar a contagem.
O juiz Paul Diamond, portanto, alegou em sua decisão que não havia razão para o caso ter sido levado até um tribunal federal.
Além disso, Diamond reforçou as orientações aos funcionários eleitorais da Filadélfia de que democratas e republicanos tivessem o mesmo número de representantes acompanhando a apuração das cédulas.
Os votos na Pensilvânia equivalem a 20 delegados no Colégio Eleitoral, número que poderia garantir a vitória de Joe Biden ou permitir que Trump continue no jogo. Até a manhã desta sexta-feira (6), com 95% dos votos apurados no estado, o republicano tem 0,3% de vantagem sobre Biden.
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