O governo da presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, decretou neste sábado (21) quarentena por 14 dias no país, devido à pandemia do novo coronavírus. A medida, que passa a valer neste domingo (22), determina que apenas uma pessoa por família pode sair para fazer compras em centros de suprimento que abrirão diariamente até o meio-dia.
As fronteiras terrestres e aéreas do país também estão fechadas a partir deste sábado, e o transporte de passageiros entre departamentos bolivianos está limitado. Já a circulação de veículos públicos e privados está proibida. A única exceção é para aqueles que transportam suprimentos.
Os bolivianos que trabalham em serviços essenciais e aqueles escolhidos pelas famílias para comprarem alimentos e remédios precisarão apresentar documentação que os permita circular, em medida similar à tomada pela Argentina.
Após o anúncio da quarentena, o Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia suspendeu a eleição presidencial marcada para 3 de maio. Daqui a 15 dias, a princípio fim do prazo do isolamento, o tribunal se reunirá mais uma vez para decidir se é possível realizar a votação na data provista ou se o pleito será adiado.
O tribunal afirma que a revisão será feita de acordo com a evolução da quarentena decretada pelo Poder Executivo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta