A eleição do ex-ministro de Relações Exteriores do Reino Unido e ex-prefeito de Londres Boris Johnson como novo presidente do Partido Conservador e, consequentemente, próximo primeiro-ministro do país é o assunto mais comentado do mundo no Twitter na manhã desta terça-feira (23).
Johnson, que deve tomar posse como premiê nesta quarta, derrotou o atual chefe da diplomacia britânica, Jeremy Hunt, por 92.153 votos a 46.656. Seu principal desafio será liderar o brexit - saída do Reino Unido da União Europeia.
A atual primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, parabenizou o colega conservador pela vitória e afirmou que, de agora em diante, ambos precisam "trabalhar juntos para entregar um brexit que funcione para o Reino Unido inteiro e para manter Jeremy Corbyn (líder do partido trabalhista britânico) fora do governo".
O candidato eleito também mencionou Corbyn no Twitter. "Obrigado pela incrível honra. O tempo da campanha passou e agora temos que trabalhar para unir o país, o partido e derrotar Corbyn."
CUMPRIMENTOS
O diplomata Michel Barnier, principal negociador da União Europeia para o brexit, também utilizou a rede social para parabenizar Johnson. "Estou ansioso para trabalhar construtivamente com o novo primeiro-ministro Boris Johnson para facilitar a ratificação do acordo de saída para entregarmos um brexit ordenado", escreveu.
Líderes de outros países também comentaram a eleição de Johnson. O presidente americano, Donald Trump, parabenizou o conservador e afirmou que "ele será ótimo".
Já o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, disse estar ansioso para encontrar o novo líder do Reino Unido na reunião de cúpula do G7, no próximo mês. "Johnson tem a reputação de conseguir fazer as coisas importantes acontecerem. Desejo a ele sucesso. A Austrália tem uma ótima relação com o Reino Unido que continuará com Boris no poder", escreveu Morrison.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta